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Fabián: "Seria um sonho poder jogar um Mundial"

Fabián Ruiz ao serviço da seleção espanhola
Fabián Ruiz ao serviço da seleção espanholaRFEF

O médio de Los Palacios mostrou-se satisfeito pelos 31 jogos que disputou por Espanha, nos quais permanece invicto. "É um bom registo. Estamos numa boa sequência. Se vencermos serão 32 e, a nível pessoal, mais de 40. Estou contente com esta marca e com o que significa para a Seleção não perder."

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Fabián Ruiz não escondeu a felicidade por jogar em Sevilha: “Para mim, é uma alegria enorme regressar à minha terra. Sevilha é sempre especial, jogar aqui em casa. Estamos ansiosos por poder celebrar uma qualificação para o Mundial com o nosso público.”

O médio reforçou ainda essa ideia: “Estou desejoso de jogar em casa, e isso passa por vencer amanhã (terça-feira) para podermos estar no Mundial. Espero que Luis de la Fuente me convoque; seria um sonho disputar um Mundial, já que no anterior não pude participar. Sempre disse que é um objetivo que estou a tentar alcançar.”

Apesar de o encontro não se realizar no Benito Villamarín - atualmente em obras -, o palco será a Cartuja, que serve como casa temporária do Betis. “Não escondo: sou bético, e para mim é uma alegria enorme. Gostava de voltar um dia. Gostava de terminar a carreira em casa.”

O jogador do PSG destacou o excelente funcionamento da seleção, independentemente de quem esteja em campo. “É algo muito positivo. Não importa quem jogue, a seleção continua a vencer. Isso mostra a qualidade que temos e os grandes jogadores que aqui estão. É muito difícil chegar à seleção e isso traz muita competitividade. Parece que não faz diferença quem entra, todos correspondem.”

Sobre a ausência de Pedri, lesionado, o internacional valorizou a importância do médio do Barcelona. “A equipa não muda, jogue quem jogar. O Pedri tem muita qualidade e dá-nos muito. Temos muita sorte em tê-lo. Agora não pode estar por causa da lesão, mas quem entra no lugar dele também cumpre muito bem.”

Os números de Fabian Ruiz
Os números de Fabian RuizFlashscore

Apelo aos adeptos

O internacional espanhol elogiou o trabalho de Luis de la Fuente: “É muito difícil fazer o que o míster faz. Poder escolher apenas 26 jogadores entre tantos que poderiam estar aqui… Há muitos espanhóis de grande nível que ficam de fora. É preciso estar no máximo no clube.”

Por outro lado, desvalorizou o facto de não constar entre os candidatos ao The Best: “Os prémios individuais não dependem de nós. Não sou eu que trato das votações, mas é um bom sinal estar nomeado. Trabalho sempre para estar ao melhor nível. Espero continuar assim.”

Sobre a Turquia, Fabián reconhece que não será um adversário acessível. “Vai ser um jogo muito complicado. A Turquia tem bons jogadores e vai procurar ganhar desde o primeiro minuto. Temos de estar concentrados e lutar pela vitória.”

Por fim, o médio destacou a fidelidade da afición de Sevilha à seleção espanhola e acredita que o estádio vai encher. “A afición sempre nos apoiou de forma exemplar em Sevilha. Convido quem ainda não tem bilhete a adquiri-lo. Queremos celebrar a qualificação com eles, será uma festa. Esperamos que venha o maior número possível.”