Recorde as incidências da partida
As campeãs europeias entraram no confronto do Grupo D na terça-feira depois de duas vitórias apertadas por 1-0 sobre Haiti e Dinamarca, mas ganharam vida em Adelaide depois de trocarem o habitual esquema 4-3-3 pelo 3-5-2.
O resultado foi um 6-1 magistral, que igualou a maior goleada da história da seleção em Mundiais, deixando-a no topo da tabela e garantindo a classificação para os oitavos-de-final contra a Nigéria, em Brisbane, na segunda-feira.
"Quando discutimos que queríamos mudar desta forma, todos acreditaram logo e isso viu-se em campo. Conseguimos pressionar alto, mas também encontramos uma maneira de jogar bem com a posse de bola. O que tentamos sempre fazer é utilizar da melhor forma possível as qualidades do plante", explicou Wiegman.

"Jogámos com três na defesa, depois fizemos as coisas de forma um pouco diferente e pressionámos mais. A equipa mostrou que é realmente adaptável", sustentou.
Wiegman apostou em Katie Zelem, do Manchester United, para substituir Walsh, e Jess Carter e Lauren Hemp regressaram em vez de Chloe Kelly e Ella Toone, que ficaram no banco.
O meio-campo com cinco jogadoras deu-lhes mais liberdade para se movimentarem, com Lucy Bronze e Rachel Daly a correrem pelas alas e a esticarem a China para fora de forma. Isso criou espaço para Alessia Russo e Hemp pelo meio e permitiu que a excecional Lauren James se movimentasse e participasse diretamente em cinco golos, marcando dois.
Russo, Hemp, Kelly e Daly também marcaram, reafirmando o estatuto da Inglaterra como uma das favoritas à conquista do Campeonato do Mundo.
"Acho que estamos a crescer neste torneio. Toda a equipa se diverte, nota-se que estamos realmente ligadas, a bola está a circular e temos diferentes formas de atacar", disse Wiegman, cuja equipa só perdeu uma vez em 35 jogos sob seu comando.
Resta saber se ela manterá a mesma formação contra a Nigéria de Randy Waldrum, dada a ameaça da máquina de golos do Barcelona, Asisat Oshoala, e da perigosa Uchenna Kanu, do Racing Louisville.
A Nigéria, que terminou em segundo lugar no Grupo B, atrás da co-anfitriã Austrália, participou em todos os Mundiais, mas ainda não ganhou um jogo a eliminar.
A Inglaterra, por outro lado, terminou em quarto lugar em 2019 e em terceiro em 2015.