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A China foi uma das primeiras potências do futebol feminino, tendo chegado pelo menos aos oitavos de final nos seis Mundiais anteriores em que participou, e tendo sido vice-campeã em 1999, durante o seu apogeu.
O surpreendente triunfo na Taça Asiática do ano passado - o seu primeiro título regional desde 2006 - alimentou as esperanças de que poderia ser o motor de um regresso à antiga glória da China.
Mas as chinesas foram derrotadas pela campeã europeia Inglaterra em Adelaide e deixaram o torneio na Austrália e na Nova Zelândia com apenas uma vitória: o triunfo apertado por 1-0 contra o estreante Haiti.
"Quero agradecer às nossas jogadoras por todos os preparativos e espírito de luta", disse Shui, uma lenda das Rosas de Aço, que venceu a Taça Asiática por cinco vezes como jogadora.
"Em última análise, precisamos de analisar e encontrar coisas para melhorar no futuro", acrescentou.
Shui, nomeada como a primeira mulher chinesa a liderar a equipa depois do embaraçoso fracasso nos Jogos Olímpicos de Tóquio, admitiu que a China enfrenta uma escalada difícil para se tornar uma equipa capaz de competir novamente ao mais alto nível.
"Definitivamente, nesta geração, há uma enorme diferença entre nós e as equipas europeias. Vamos trabalhar na nossa transição, no nosso equilíbrio, no nosso físico e tentar corrigir essas deficiências. Os esforços desta geração vão ajudar a geração seguinte", concluiu.