A Itália corre o risco de ficar de fora do terceiro Mundial consecutivo, depois de um início atribulado da campanha de qualificação, que a deixou a nove pontos da líder do Grupo I, a Noruega, e que custou o emprego ao seu antecessor, Luciano Spalletti.
"Estou tenso como uma mola", disse Gattuso aos jornalistas.
"Estou assim desde o primeiro dia. Também sinto o peso da responsabilidade porque já vesti esta camisola. Uma coisa é certa, não tenho medo".
Gattuso assumiu em junho o lugar de Spalletti, que foi demitido após a derrota da Itália por 3-0 em Oslo, no primeiro jogo da fase de qualificação.
A Itália está em terceiro lugar no Grupo I, com três pontos, embora tenha dois jogos a menos do que a Noruega.
Israel ocupa o segundo lugar, que dá direito a um lugar no play-off, com mais três pontos do que a Itália e com mais um jogo disputado.
Os Azzurri ficaram de fora dos dois últimos Mundiais com derrotas no play-off.
"Vamos jogar uma partida de cada vez e pensar em fazer as coisas bem. A nossa história mostra que não ganhámos muitos jogos com uma chuva de golos", continuou o antigo jogador do AC Milan.
"Devemos entrar em campo com autoridade e orgulho, mas não podemos focar-nos apenas em marcar o maior número possível de golos".
Gattuso, que já treinou vários clubes, incluindo o AC Milan e o Nápoles, desde que se retirou como jogador em 2013.
O seu último trabalho foi como treinador do clube croata Hajduk Split. A Itália recebe a Estónia em Bergamo na sexta-feira e joga com Israel em Debrecen três dias depois.