A Suécia tem uma hipótese reduzida de garantir um lugar no play-off em março, terminando na segunda posição. Não pode garantir automaticamente o primeiro lugar no Grupo B devido ao mau arranque, algo que Graham Potter tentará inverter.
Potter, de 50 anos, foi contratado inicialmente para dois jogos, tentando garantir a qualificação para o Mundial antes da competição do próximo ano. O inglês vai comandar a Suécia nos dois últimos jogos de qualificação no próximo mês, viajando para defrontar a Suíça antes de receber a Eslovénia, dois desafios exigentes.
O antigo treinador do West Ham foi apresentado como selecionador da Suécia, na segunda-feira, explicando as suas ambições para o Mundial e revelando as suas competências linguísticas, admitindo que o sueco está um pouco enferrujado.
"Antes de mais, quero agradecer à Federação Sueca de Futebol por esta oportunidade. Cheguei à Suécia em 2011, com uma oportunidade na quarta divisão do futebol sueco (ao serviço do Ostersund). Por isso, estar aqui agora, como selecionador, é uma enorme honra para mim", afirmou.
"É uma sensação entusiasmante, incrível. Agora vou passar para o inglês, porque os vossos ouvidos vão sangrar se continuar a falar sueco tão mal", brincou.
"O mais entusiasmante neste trabalho é que, quando és criança, sonhas com o Mundial, e ter a oportunidade de ajudar um país que me é tão querido, e que teve um papel incrivelmente importante na minha carreira e na minha vida. Ter esta possibilidade de ajudar a Suécia a chegar a um Mundial é algo que me entusiasma imenso", assumiu.
Graham Potter também teve passagens de sucesso por Brighton e Swansea City, antes de ingressar no Chelsea, em 2022. A Suécia tem qualidade suficiente, em teoria, para se qualificar, e Potter tem certamente a experiência necessária para os levar até lá. Agora, tudo depende dos resultados no próximo mês, com o objetivo de chegar ao Mundial-2026.