Reveja aqui as principais incidências da partida
Haaland marcou dois golos em apenas dois minutos, consolidando o regresso da Noruega ao Mundial pela primeira vez em 28 anos, esta semana. No entanto, o seu desempenho acabou por ser ofuscado por um incidente com Mancini, defesa italiano encarregado de o marcar.
O guarda-redes italiano Donnarumma, colega de Haaland no City, foi obrigado a conter o avançado, depois de Haaland afirmar que Mancini lhe tocava nas nádegas em vários momentos do jogo, uma acusação insólita.
“O Mancini estava sempre a marcar-me, tocou-me muito no rabo”, contou Haaland aos meios de comunicação noruegueses: “A certa altura, cansei-me e gritei-lhe: ‘O que estás a fazer?’, mas depois disse ‘Muito obrigado pela motivação, agora vamos a isto’. E marquei mais dois golos.”
Ao falar sobre a qualificação para a competição do próximo ano nos Estados Unidos, Canadá e México, Haaland afirmou estar satisfeito por a sua equipa ser frequentemente subestimada e difícil de prever.
“Provavelmente é o resultado mais incrível. O facto de virmos aqui e vencermos por 4-1 é absolutamente impressionante, e mostra que somos um pouco imprevisíveis. É bom que todos saibam disso”, concluiu.
A qualificação da Noruega significa que Haaland seguirá os passos do seu pai, Alf Inge, que representou o seu país na última presença no Mundial, em 1998. Haaland já marcou em 11 qualifiers consecutivos para o Mundial desde 2021 e irá liderar a sua seleção no próximo ano, naquele que será um dos maiores feitos da sua carreira.
