Foi anunciado no início deste ano que Greenwood apresentou documentação para mudar a sua filiação internacional de Inglaterra para Jamaica, depois de o selecionador dos Três Leões, Thomas Tuchel, o ter excluído das opções para o torneio do próximo ano.
O avançado de 24 anos, que soma uma internacionalização por Inglaterra, tem direito a representar o país dos avós, mas, segundo se diz, está reticente em comprometer-se com a Jamaica. No entanto, há relatos de que poderá participar nos play-offs intercontinentais de março, o que seria um reforço importante para a seleção.
Em declarações ao The Athletic, Hayden revelou que considera que a chamada de Greenwood à seleção, sem ter contribuído para a qualificação, vai contra a integridade do grupo.
“Jogo pela Jamaica há apenas um ano e, no início, houve alguma resistência à minha presença, mas já disputei 12 jogos e todos podem ver a minha paixão e a forma como encaro o jogo. Dou tudo em campo e quis estar presente para ajudar a Jamaica a chegar ao Mundial", afirmou.
“Querem ter a melhor equipa possível em campo, mas já disse à JFF: ‘Se um jogador não está disposto a comprometer-se para a última ronda de qualificação, a não ser que esteja lesionado, não vejo razão para que se junte ao grupo em março ou no final da época, caso nos qualifiquemos’. Não faz sentido permitir que isso aconteça”, acrescentou.
“A qualidade do jogador, os seus números, o que tem feito, é de altíssimo nível”, admitiu.
“Mas trata-se de princípios e integridade. Se os jogadores podem simplesmente aparecer por causa de um Mundial, tudo isto seria uma farsa. Isso diria muito sobre o jogador e sobre a organização por permitir tal situação", concluiu.
Greenwood é atualmente o melhor marcador da Ligue 1, com dez golos em 12 jogos pelo Marselha, sendo um dos avançados mais em forma da Europa neste momento. A Jamaica precisa de um impulso para garantir a qualificação para o Mundial e, apesar das várias polémicas, a seleção nacional tem uma decisão importante a tomar.
