Isco Alarcón (33 anos) não esconde que adoraria ter continuidade na Espanha, depois do seu regresso na última Final Four da Liga das Nações e das ausências devido a lesão. Especialmente, com um Mundial no horizonte.
"O sonho está lá, disputar um Mundial pelo teu país é das coisas mais importantes que existem. É verdade que agora tenho de pensar mais a curto prazo, recuperar bem, ganhar forma, voltar — espero — ao Isco antes da lesão, que é fundamental e pode levar-me ao Mundial, apesar de haver muita concorrência e um selecionador com muitas opções. O meu trabalho é estar preparado, pronto, para que, se surgir essa oportunidade, possa corresponder ao nível que se exige", afirmou.
O malaguenho está agora focado em recuperar a sua melhor forma: "É verdade que já há um precedente, já regressei muito bem de lesão antes, não há segredos, é trabalho e mais trabalho. Confio em mim, já provei que sou capaz e o meu objetivo é ir passo a passo, dar o meu melhor e, espero, voltar ao nível em que estava, esse é o meu primeiro objetivo para o regresso".
Medos
Isco fala sobre possíveis receios de recaída.
"Não, o medo nunca desaparece, só pelo percurso e pela história que está por trás, hoje mesmo, no meu segundo treino, levei uma pancada que me assustou um pouco. Trata-se de aprender a conviver com esse medo, que te afete o mínimo possível e adaptar-te, como tudo, quando te lesionas, quando tens de começar de novo", explicou.
Além disso, deixa no ar que pode regressar no dérbi sevilhano: "Já sabem o significado do dérbi para a cidade, para os nossos adeptos, para todos. É sem dúvida um momento importante, temos vários jogos e semanas para continuar a ganhar ritmo. Foram muitos meses parado, não totalmente, mas a trabalhar de outra forma. Tenho duas semanas para tentar acompanhar o ritmo dos meus colegas, que é muito elevado, e encarar esse dérbi como sempre, com a intenção de dar tudo, vencer e proporcionar uma alegria à nossa afição".
