Recorde as incidências da partida
Luis de la Fuente mostrou-se aliviado pelo facto de não ter havido infortúnios.
"Sempre que não há uma lesão, fico aliviado. Hoje é fácil falar deste tema porque o futebol é um desporto de risco. É impossível que não haja lesões. Hoje estou feliz porque não as houve. Mas quando existem, assumo-as. Peço a Deus que não haja lesões", afirmou.
O selecionador de Espanha valorizou depois o jogo de Pedri. "Foi completo, muito sério. O Pedri faz quase tudo bem. É difícil vê-lo fazer algo mal. E desempenha tão bem porque há futebolistas que o ajudam a mostrar esse potencial. Mas o que vamos pensar dele? É um futebolista excecional", elogiou.
Além disso, explicou a lesão de Dani Olmo.
"Estava em perfeitas condições. Só tinha um pequeno incómodo e pensávamos que iria melhorar. Durante a semana. Mas no treino de sexta-feira não estava bem e por isso saiu. Não ia chegar ao jogo de terça-feira porque, se tivesse tido alguma hipótese, teria ficado", explicou.
Pontaria
De la Fuente relativizou o facto de a Espanha ter "apenas" marcado dois golos.
"Mas essa é a realidade do futebol. Talvez o que nos engane seja ganhar 0-6. É muito difícil vencer com esses resultados a nível internacional. E isso dá importância ao que fizemos e ao que ainda temos de fazer. A Geórgia defendeu-se com ordem e tem um grande guarda-redes. É verdade que podíamos ter conseguido um resultado muito dilatado, mas já disse que é difícil", afirmou.
Além disso, não acredita que o elogio vá enfraquecer a seleção espanhola: "Se falarmos com naturalidade, com normalidade, os elogios aceitam-se com tranquilidade. Temos de ser ainda melhores. Os elogios não nos vão enfraquecer. Não temos nada feito. Não há arrogância neste grupo. Nada mais longe da realidade. Este grupo é maravilhoso. Tenho grandes futebolistas, mas melhores pessoas".
Além disso, salientou a ambição dos seus jogadores na TVE. "Temos de continuar a caminhar. Estamos numa melhoria constante. Temos uma equipa de jogadores maravilhosos e insaciáveis desportivamente. Há jogadores que se vão juntando à causa. O futebol espanhol é uma fábrica inesgotável de talento”, concluiu.