Recorde as incidências da partida
De Ligt foi várias vezes excluído das convocatórias pelo selecionador dos Países Baixos, Ronald Koeman, durante um período de muitas dificuldades no Manchester United. Passados 363 dias desde o seu último jogo a titular pela seleção neerlandesa, o central voltou ao onze inicial na vitória por 4-0 de segunda-feira frente à Lituânia.
"Se é um regresso? Sim, de certa forma. Não estive aqui da última vez, já não era titular há muito tempo, por isso estou muito satisfeito com o dia de hoje. A época está a correr bem até agora. Não sei se se pode chamar época de regresso, mas sinto-me bem, as coisas estão a melhorar no clube, e agora fui recompensado com a titularidade, por isso é fantástico", disse De Ligt aos jornalistas na Johan Cruyff ArenA.
"Temos de evoluir"
Depois do Euro-2020 e do Mundial-2022, o próximo Mundial poderá ser o terceiro grande torneio de De Ligt com os Países Baixos. O que espera ele da competição? "Ainda falta muito tempo. O mais importante será estar em boa forma física, isso é fundamental para todos".
"Um Mundial é algo completamente diferente. São o quê, 30 graus lá? Os relvados podem ser mais lentos; teremos de nos adaptar às condições. Temos muita experiência em grandes Ligas, e será preciso crescer como equipa e individualmente para estarmos ainda melhores no Mundial."
De Ligt sublinhou que a mentalidade terá de ser diferente nos Estados Unidos, Canadá e México.
"Quanto mais torneios disputas, mais percebes que tudo pode acabar num instante. É preciso manter sempre a concentração; não se pode relaxar nem por um segundo, porque é aí que se paga caro."
O neerlandês, que já representou o Ajax, a Juventus e o Bayern Munique, era ainda um miúdo quando os Países Baixos fizeram a última grande campanha num torneio. Ainda assim, guarda boas recordações desses momentos.
"A minha melhor memória é o Mundial de 2010, quando chegámos à final. O país em êxtase, vencemos o Brasil por 2-1 – jogos desse tipo. Tinha 14 anos no Mundial de 2014, mas 2010 foi a primeira vez que vi os Países Baixos chegar longe num torneio", revelou De Ligt, que prefere esse Mundial ao de 2014, em que os Países Baixos conquistaram a medalha de bronze.
Três ou quatro defesas?
Antes do último jogo de qualificação de segunda-feira, discutia-se muito o sistema de Ronald Koeman. No Mundial 2022, os Países Baixos jogaram com cinco defesas, enquanto Koeman apostou numa linha de quatro no Euro 2024.
Para De Ligt, não faz diferença o sistema em que joga. "Não, não tenho realmente preferência", respondeu ao Flashscore.
"No Manchester United jogamos com cinco defesas, mas na prática defendemos com quatro. Hoje não senti qualquer estranheza; foi igual ao habitual. Consigo jogar em ambos os sistemas. Agora tenho mais experiência com cinco defesas; quanto mais experiência se ganha, mais fácil se torna."
