Recorde as incidências da partida

Faltou inspiração no primeiro jogo da seleção brasileira sob o comando de Carlo Ancelotti. Foram apenas dois dias de treino com o grupo completo, o que ajuda a explicar o baixo repertório ofensivo em Guayaquil. A melhor chance surgiu a partir de um desarme de Estêvão no campo de ataque, ainda no primeiro tempo.
Titular pela primeira vez, o jovem mostrou personalidade e, ao lado de Vinícius Júnior, foi quem mais levou perigo aos equatorianos. Já Richarlison não correspondeu à confiança de Ancelotti e teve muita dificuldade para dar sequência às jogadas. Gabriel Martinelli e Matheus Cunha entraram, mas pouco acrescentaram.

Alexsandro e Casemiro em destaque
Duas apostas de Carlo Ancelotti foram fundamentais para a solidez defensiva da canarinha: a estreia de Alexsandro e o regresso de Casemiro. O defesa-central mostrou-se seguro tanto pelo ar como pelo chão, com 100% de aproveitamento nos duelos (5/5). Além disso, contribuiu na saída de bola e arriscou passes verticais.
Casemiro, por seu lado, demonstrou a habitual eficiência nos desarmes (5/5) e ainda surgiu com frequência no ataque, sendo o único jogador brasileiro a rematar por duas vezes. A melhor ocasião da Seleção no segundo tempo foi precisamente da sua autoria, após jogada de Vini Jr. e um corte de vista de Gerson — Gonzalo Valle defendeu o remate.
