A China tinha fracas esperanças de se qualificar para o Campeonato do Mundo de 2026, apesar de três derrotas consecutivas frente ao Japão, Arábia Saudita e Austrália, que a deixaram no último lugar do Grupo C das eliminatórias asiáticas.
A expansão do Campeonato do Mundo de 32 para 48 equipas para a edição de 2026 reacendeu as esperanças chinesas de um regresso à fase final pela primeira vez desde a sua única participação em 2002.
"Esta equipa tem lutado por este objetivo há mais de 20 anos", disse Ivankovic aos jornalistas.
"Acreditávamos que, se conseguíssemos passar à fase seguinte neste grupo difícil, teríamos uma forte hipótese de nos qualificarmos. Mas não conseguimos e, como treinador principal, assumo uma responsabilidade significativa", assumiu.
O croata de 71 anos foi nomeado pela China em fevereiro do ano passado, para substituir Aleksandar Jankovic, depois de o sérvio não ter conseguido levar o país da Ásia Oriental para além da fase de grupos da Taça Asiática de 2024.
"Trouxemos uma geração mais jovem de jogadores que injetaram energia na equipa. Com base nas suas exibições, acredito que esta equipa tem um futuro promissor", afirmou Ivankovic.
"Sabíamos que este jogo seria difícil - não só por causa do adversário, mas também pelo clima. Quero agradecer aos meus jogadores por terem lutado até ao último segundo", acrescentou.
A China recebe o Bahrein, que está em quinto lugar no Grupo C, para o último jogo da terceira jornada de qualificação, a 10 de junho.