“Creio que foi um bom jogo, muito bom no primeiro tempo, jogámos bem, com a posse de bola, controlámos, embora tenhamos concluído pouco. Baixámos o ritmo no segundo tempo, mas no geral achei um jogo completo, estamos contentes", analisou o italiano na coletiva pós-jogo na Neo Química Arena.
“Temos um ano, era importante fechar a qualificação nestes dois jogos, com uma boa exibição. Os adeptos estão contentes. Quero agradecer ao adepto pela receção que me deram. Saímos contentes, agora é olhar adiante", acrescentou.
Ancelotti conseguiu nesta terça-feira, dia em que fez 66 anos, a primeira vitória no comando da canarinha. Um dos motivos foi o melhor jogo ofensivo em relação ao nulo contra o Equador, no fim-de-semana.
“O Martinelli mudou de posição com Vini Jr., (Matheus) Cunha ajudou na posse de bola no ataque. Cunha, Martinelli, Raphinha... a equipa combinou bem, Vanderson empurrou muito o Paraguai pelo lado direito. Jogaram bem e por isso estou contente", explicou sobre as mudanças no ataque.
“Temos extremos muito bons. Podemos jogar com três médios. Hoje, o Cunha não foi um avançado, era um médio-ofensivo. Aproveitámos a velocidade de Vini, Martinelli e Rapinha para atacar as faixas, e o Cunha a jogar mais como um 10", detalhou sobre o 4-3-3 utilizado.
Ancelotti também revelou quais as próximas tarefas como treinador do Brasil após garantir a qualificação para o Mundial-2026:
“Primeiro, encontrar sítio para viver. Segundo, sim, ir ao Mundial Clubes. Em terceiro, tenho uma lista ampla de jogadores que estão espalhados por todo o mundo, no Brasil, Europa, Arábia. São uns 70 jogadores. Teremos tempo de avaliar cada um. Não há uma lista definitiva de 25, 26.”
A Seleção Brasileira volta a campo no início de setembro, nas últimas jornadas da qualificação, para cumprir tabela contra Chile e Bolívia.