Recorde as incidências do encontro
Vinicius Jr foi novamente decisivo para o Brasil depois de muito tempo. Tinha passado quase nove meses sem marcar pela canarinha e retomou a relação com o golo no momento mais importante, aos 90+9 minutos da vitória da sua equipa por 2-1 sobre a Colômbia na qualificação sul-americana para o Mundial-2026.
"O golo de hoje (sexta-feira) é um pouco de alívio, um pouco de felicidade. Jogar pela seleção nacional é algo que não se pode explicar. Cada vez que chegamos aqui, é como se fosse a primeira vez", confessou o camisola 7 após a vitória contra os Cafeteros.
Começaram a surgir críticas à seca que estava a atravessar e o nervosismo era cada vez maior. Mas, como de costume, Vini conseguiu sair da situação de forma brilhante, graças a um golo magnífico.
No entanto, na qualificação para o Mundial-2026 na América do Norte, o extremo esquerdo do Real Madrid apenas contribuiu com um golo e uma assistência em oito jogos. Jogadores como Raphinha (cinco golos e duas assistências), Rodrygo (três golos) e Neymar (dois golos e três assistências), que não joga pela seleção desde outubro de 2023, produziram mais do que ele.
No entanto, o regresso do carioca aos golos é uma boa notícia para a equipa de Dorival Júnior, que enfrenta a Argentina no clássico sul-americano na madrugada de 26 de março. Na verdade, é uma grande motivação, já que o madridista ainda não venceu a Albiceleste, acumulando uma derrota (final da Copa América 2021) e um empate sem golos (qualificação para o Mundial-2022) em dois jogos.

A Colômbia fechou o círculo
Curiosamente, a seca de Vinicius começou na terceira jornada da fase de grupos da última Copa América, precisamente contra a Colômbia. Naquele dia, não conseguiu balançar as redes no empate 1-1 e só conseguiu um modesto 6,5 no Flashscore.
O empate condenou o Brasil ao segundo lugar e a uma partida muito difícil contra o Uruguai nos quartos de final. O jogador carioca, que levou cartão amarelo no jogo contra os Cafeteros, ficou de fora da partida contra os Charrúas por acumulação de cartões e assistiu à eliminação do seu país das bancadas.
Mas no final, como num conto de fadas, Vini escolheu um novo compromisso com a Colômbia para recuperar a sua felicidade. A sua comemoração, diante de uma multidão brasileira em êxtase, foi um sinal inegável de libertação.