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No Estádio José Zorrilla, a seleção espanhola defronta a congénere búlgara, que venceu por 0-3 em Sófia na janela de setembro, para tentar dar mais um passo rumo ao Mundial que se disputará nos Estados Unidos, Canadá e México.
La Roja procura o seu quinto triunfo em Pucela, onde venceu os quatro jogos oficiais que disputou na sua história, apesar das ausências de Lamine Yamal, Nico Williams, Dean Huijsen, Fabián Ruiz, Dani Olmo e, desde esta segunda-feira, Ferran Torres.
Em caso de vitória ou empate, a seleção espanhola somaria 29 encontros sem perder (23 triunfos e cinco empates), os mesmos duelos oficiais que somou sob o comando de Vicente Del Bosque, que lhe permitiram conquistar o Mundial da África do Sul em 2010 e o Europeu de 2012, disputado na Polónia e Ucrânia.
Na série da equipa conta-se a derrota na final da Liga das Nações frente a Portugal, em junho, já que os encontros decididos nos penáltis contam como empates para a FIFA.
O último revés de Espanha, sem contar os particulares, ocorreu a 28 de março de 2023, ao perder 2-0 frente à Escócia em Glasgow, o que chegou a lançar dúvidas sobre o projeto de De la Fuente, que estava há três meses no cargo após a saída de Luis Enrique.
Tratava-se do segundo jogo do selecionador. Mas reverteu a situação ao ponto de se sagrar campeão da Liga das Nações em 2023 nos Países Baixos, campeão do Euro-2024 na Alemanha e vice-campeão também da Liga das Nações em 2025.
Unai também à procura da melhor marca
A Espanha, que vai defrontar a Geórgia, em Tbilisi, e a Turquia, em Sevilha, em novembro, terá ainda a oportunidade de igualar os 31 encontros oficiais seguidos sem perder da Itália, o melhor registo mundial até ao momento.
Nesta fase de qualificação, a roja fez o pleno de nove pontos, marcou 11 golos e não sofreu nenhum, pelo que o guarda-redes Unai Simón poderá bater a sua melhor marca de minutos com a baliza a zero. O último golo sofrido foi o de Cristiano Ronaldo na final da Liga das Nações. Soma 329 minutos, perto dos 362 que registou sob o comando de Luis Enrique.
Do mesmo modo, se a Bulgária ficar a zero, De la Fuente conseguiria pela primeira vez quatro encontros seguidos sem sofrer golos.