Recorde as incidências da partida
Enquanto o resto da equipa procurava pacientemente desmontar a estratégia defensiva da Lituânia, Depay mostrou-se determinado desde cedo, ensaiando alguns remates antes de atingir o golo histórico aos 11 minutos.

Cody Gakpo entrou da esquerda e cruzou com precisão para Depay desviar para a baliza, assinando o seu 51.º golo internacional – ultrapassando assim Robin van Persie como melhor marcador de sempre da seleção.
O domínio neerlandês manteve-se, e pouco depois um mau controlo de Klaudijus Upstas dentro da área permitiu a Quinten Timber marcar o seu primeiro golo pela seleção, após desvio certeiro perante Edvinas Gertmonas.
Os visitantes estavam confortáveis, mas um momento de inspiração da Lituânia mudou o rumo do jogo. O capitão Justas Lasickas parecia pronto a rematar em contra-ataque, mas preferiu assistir Gvidas Gineitis, que finalizou com classe ao poste mais distante. O médio do Torino, a marcar pelo segundo jogo consecutivo, devolveu esperança à sua equipa e ainda antes do intervalo voltou a ser decisivo. Gineitis cobrou um livre que Edvinas Girdvainis cabeceou para o ângulo superior, restabelecendo a igualdade.
O recomeço trouxe mais confiança à equipa de Edgaras Jankauskas, mas os Países Baixos voltaram a adiantar-se no marcador. Denzel Dumfries cruzou da direita e Depay voltou a brilhar, desta vez com um cabeceamento forte e colocado. Ronald Koeman pediu mais pressão para garantir os três pontos, e Gakpo ainda acertou na barra, antes de Donyell Malen ver um golo anulado por falta sobre Rokas Lekiatas.
Apesar de não terem conseguido ampliar a vantagem, os neerlandeses seguraram a vitória, mantendo o controlo do Grupo G – ainda que duas exibições abaixo das expectativas neste ciclo internacional deixem algumas preocupações. Quanto à Lituânia, que já defrontou a Malta, última classificada, em casa e fora, o caminho rumo a uma primeira presença num Mundial parece agora uma missão quase impossível.
