Recorde as incidências da partida
A seleção espanhola, ao fim de três jornadas, soma vitórias em todos os jogos, com 11 golos marcados e zero sofridos. Para além dos números, é importante ter em conta as sensações.
Espanha teve sete baixas importantes no Martínez Valero (Carvajal, Huijsen, Rodri, Fabián, Dani Olmo, Lamine Yamal e Nico Williams), mas a profundidade do plantel do técnico riojano fez com que praticamente não se notassem.
Pedro Porro destacou-se na lateral-direita com uma exibição verdadeiramente notável. No meio-campo, Zubimendi e Merino já têm experiência em cobrir com distinção os seus pares, enquanto Pedri, esse sim indiscutível, fez um grande jogo. Na frente, Ferran Torres e Yeremy Pino mostraram que não deve haver pânico se faltarem os extremos titulares. Oyarzábal, que é um elemento fixo no onze do técnico riojano, voltou a marcar.
Elogios da Geórgia
Se nada se complicar, Espanha conseguirá provavelmente o bilhete para o Mundial-2026 na próxima janela de novembro. Ainda falta muito para a competição norte-americana e, num torneio destas características, é preciso ser prudente nas eliminatórias a jogo único.
Mas Espanha é uma das grandes favoritas, já que chega como campeã da Europa, vice-campeã da Liga das Nações e vencedora da edição anterior desta competição, além de ser a número um do ranking FIFA.
Willy Sagnol, selecionador da Geórgia, destacou o nível da seleção espanhola no final do encontro.
"Levam 25 anos a formar jogadores inteligentes. Pedri oferece soluções em campo, onde se posicionar, como dar opções aos companheiros. Isso aplica-se a todo o futebol espanhol. Por isso produzem e produzem! Tinham seis ou sete baixas e não notámos qualquer diferença", elogiou.
Giorgi Mamardashvili não se ficou atrás: "Espanha é uma grande equipa. Não consegui fazer nada, eles tiveram imensas ocasiões. Quando têm a bola, é impossível tirá-la e criar uma ocasião. Pedri é um mestre".