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Que se o 0-3 em Sófia, que se a Bulgária perdeu os três jogos que disputou até agora, que se Espanha nunca cedeu numa qualificação mundialista em casa, que se não sofreu qualquer golo nesta fase, que está a um jogo - este frente aos búlgaros - de igualar a melhor série de 29 encontros oficiais sem conhecer a derrota...
São muitos os argumentos a favor para que quem vai ao José Zorrilla espere não só uma vitória, mas uma vitória contundente, com goleada se possível. E para que os treinadores dos clubes da LaLiga pensem que é um duelo para De la Fuente rodar e não castigar fisicamente as pernas dos que mais jogaram no sábado.
Mas a realidade é que é sempre preciso alguma precaução. Sim, Espanha não pode desperdiçar esta ocasião de somar a 4.ª vitória consecutiva, de dar um passo que pode ser decisivo para encaminhar a qualificação para o Mundial dos Estados Unidos, Canadá e México. Daí que o selecionador tenha feito ver aos seus que não pode haver qualquer tipo de relaxamento. E daí também que não se espere um onze inicial totalmente renovado, mas pelo menos quatro ou cinco novidades, especialmente na defesa.

Na Bulgária, nem a chegada de Aleksandar Dimitrov ao banco mudou alguma coisa. Na estreia voltou a sofrer uma goleada em Sófia, com um 1-6 frente à Turquia e soma um 1-16 contra nos últimos quatro encontros oficiais. Pensar no Mundial não é possível nem nos melhores sonhos, mas pelo menos querem mostrar alguma dignidade, assim como a sensação de poder construir algo para o futuro.
Onzes prováveis:
Espanha: Unai Simón; Marcos Llorente, Vivian, Laporte, Grimaldo; Pablo Barrios, Zubimendi, Mikel Merino; Jesús Rodríguez, Oyarzabal, Yeremi Pino.
Bulgária: Vutsov; Turisov, Dimitrov, Bozhinov, Petrov; Gruev, Chochev, Kraev; Petkov, Despodov, Kirilov.