A celebração na praça da Câmara Municipal está a ser preparada há várias semanas e, segundo os organizadores, 50.000 pessoas vão marcar presença para homenagear a seleção norueguesa.
"Acho que vai ser bom", respondeu o capitão da seleção nacional Martin Odegaard aos jornalistas na noite anterior, enquanto se dirigia para o autocarro da equipa após aterrar no aeroporto de Gardermoen, em Oslo.
Vários milhares de pessoas acompanharam também o voo da seleção norueguesa no site Flightradar, durante o trajeto de Milão até solo norueguês, antes de aterrar pouco antes das 15:00.
No entanto, o experiente comentador sueco de futebol na televisão, Olof Lundh, escreveu num comentário que compreende a enorme alegria norueguesa pela qualificação para o Mundial, mas:
"Ainda assim, é estranho e quase patético celebrar a qualificação para o Mundial em Oslo esta segunda-feira. Mais vale guardar a festa para quando fizerem algo no Mundial no próximo verão, e talvez regressarem com uma medalha", escreveu Lundh no comentário publicado na Fotbollskanalen.
"Celebrar uma qualificação perante 50.000 pessoas não é coisa de vencedores – está mesmo no limite do patético", frisou Lundh.
Durante a conferência de imprensa no hotel da seleção norueguesa, o selecionador nacional Stale Solbakken foi questionado sobre a coluna de Lundh.
"É legítimo festejar um pouco se é a primeira vez desde 1998 que se está num Mundial. Não temos a mesma experiência em play-offs nos últimos anos como Dinamarca e Suécia", respondeu Solbakken.
"Neste momento, acho que a Suécia devia estar satisfeita e concentrar-se nos playoffs. Olof Lundh também. Ele é um jornalista competente. Tenho respeito por ele, mas chamar-lhe patético é exagerar um pouco", afirmou Solbakken.
