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A equipa de Marco Rossi adiantou-se logo aos dois minutos, quando Callum Styles colocou a bola nas costas de Dara O’Shea e Barnabás Varga finalizou com frieza, apesar da pressão do defesa-central.

A Irlanda respondeu com remates de Finn Azaz e Sammie Szmodics, que acabaram por sair ao lado. No entanto, depois de já se terem livrado de sofrer mais um golo quando Varga cabeceou ao lado após perder a marcação de Nathan Collins, os irlandeses viram a desvantagem aumentar ao quarto de hora: Roland Sallai saltou de forma soberba para desviar de cabeça o canto de Dominik Szoboszlai para o segundo poste.
Jake O’Brien espelhou a frustração irlandesa em dois duelos com Sallai, mas a Hungria não deu nada como garantido, com Styles e Dénes Dibusz a sacrificarem-se para impedir que Josh Cullen e Azaz criassem perigo. Willi Orbán também travou um cruzamento e um remate de Ryan Manning, antes de Matt Doherty e Evan Ferguson desperdiçarem oportunidades com remates ao lado. Houve ainda uma defesa vistosa em cada baliza antes do intervalo: Caoimhín Kelleher negou o golo a Sallai e Dibusz desviou um potente remate de Ferguson.
A Irlanda reduziu logo aos quatro minutos da segunda parte, quando Dibusz não conseguiu segurar da melhor forma um livre de Manning, permitindo que a jogada continuasse até Ferguson marcar. O até então desanimado Aviva Stadium transformou-se em crença, que aumentou ainda mais quatro minutos depois, quando Sallai foi expulso por reagir a uma falta não assinalada, carregando sobre O’Shea e falhando assim o jogo com Portugal. Bendegúz Bolla tentou a sorte em quatro ocasiões enquanto os visitantes tentavam recuperar o controlo, mas pelo meio Manning quase empatou de cabeça. A pressão irlandesa foi constante, mas Collins falhou o alvo por duas vezes e Dibusz realizou uma defesa espetacular a cabeceamento de Azaz.
O guardião húngaro voltou a brilhar ao travar um remate de Chiedozie Ogbene e outro livre de Manning. Contudo, a Irlanda recusou-se a desistir e alcançou finalmente o merecido empate aos 90+3 minutos, quando Adam Idah apareceu para cabecear o cruzamento de Manning para o fundo das redes. A reviravolta podia até ter sido completa, mas O’Shea cabeceou ao lado. Ainda assim, o ponto conquistado dá novo alento às esperanças da Irlanda de regressar a uma fase final de Mundial pela primeira vez desde 2002. Já para a Hungria foi um duro golpe antes da receção a Portugal na próxima terça-feira.
