Noruega pode também estar a apenas uma vitória de regressar ao torneio pela primeira vez desde 1998, o que deixaria Itália a olhar para um terceiro Mundial consecutivo a partir de fora.
A equipa de Thomas Tuchel, Inglaterra, deu um sinal de força no mês passado ao golear Sérvia por 5-0 em Belgrado e ainda não concedeu qualquer golo em cinco jogos de qualifying.
Os ingleses só voltam a jogar no Grupo K na terça-feira, quando uma vitória sobre a Letónia em Riga garantiria a qualificação para a fase final do próximo ano nos Estados Unidos, México e Canadá, caso a Sérvia não vença Albânia no sábado.
A Inglaterra tem uma vantagem de sete pontos sobre a Albânia, faltando três jogos, com a Sérvia a um ponto, mas com menos um jogo disputado.
Vários jogadores que não eram habitualmente titulares destacaram-se na Sérvia, levando Tuchel a deixar de fora nomes sonantes como Jude Bellingham, Phil Foden e Jack Grealish da sua última convocatória.
"Continuem a lutar. Esta decisão é apenas para este estágio, foi o melhor estágio (em setembro) em termos de espírito de grupo e trabalho de equipa, este foi o melhor até agora. Optámos por chamar o mesmo grupo de jogadores para dar continuidade ao que construímos" disse Tuchel, cuja equipa defronta o País de Gales num amigável na quinta-feira, como mensagem para os ausentes.
O duelo entre Sérvia e Albânia pode ser determinante para decidir quem termina em segundo lugar e segue para o play-off.
Portugal em grande forma procura garantir qualificação antecipada
Portugal marcou oito golos nos dois primeiros jogos de qualificação em setembro e deverá precisar apenas de mais duas vitórias nesta pausa internacional para assegurar o primeiro lugar do Grupo F.
A equipa de Roberto Martinez garante a qualificação se vencer a República da Irlanda no sábado e a Hungria na terça-feira, a menos que Arménia vença ambos esses adversários.
Cristiano Ronaldo marcou três golos em setembro, incluindo um no triunfo suado por 3-2 frente à Hungria em Budapeste, selado por um penálti tardio de João Cancelo.
Portugal procura garantir a sétima presença consecutiva em Mundiais.
Haaland puxa pela Noruega
A Noruega tem feito uma fase de qualificação de sonho, com 24 golos marcados em cinco vitórias seguidas, estando muito perto da fase final.
Erling Haaland, que ainda não participou em grandes torneios, já soma nove golos no grupo, depois de ter apontado cinco no triunfo por 11-1 frente à Moldávia na última jornada.
A Noruega recebe Israel no sábado, sabendo que uma vitória colocaria fim a 28 anos de ausência em Mundiais, caso a Itália não vença Estónia ou Israel no Grupo I.
No entanto, os escandinavos não poderão contar com o capitão Martin Odegaard, que sofreu uma lesão no joelho ao serviço do Arsenal no último fim de semana.
"Perdemos o nosso capitão e temos de lidar com isso. É natural sentir raiva e frustração, mas rapidamente temos de adotar uma postura construtiva" afirmou o treinador Stale Solbakken.
A tetracampeã mundial Itália quer evitar a todo o custo o play-off, depois de ter sido eliminada nessa fase de qualificação tanto para o Mundial 2018 como para o de 2022, frente à Suécia e à Macedónia do Norte, respetivamente.
França, vencedora do Mundial-2018 e finalista há três anos, pode também garantir a qualificação se vencer Azerbaijão e Islândia, caso a Islândia empate com a Ucrânia.
Os campeões europeus Espanha também têm a possibilidade de garantir presença na América do Norte e Central se vencerem Geórgia e Bulgária, mas apenas se vários outros resultados no Grupo E lhes forem favoráveis.
Croácia e Suíça também podem garantir a qualificação já na próxima semana.
Alemanha, no entanto, tem margem de erro reduzida no Grupo A, depois da surpreendente derrota frente à Eslováquia no jogo inaugural da fase de qualificação.
A equipa de Julian Nagelsmann defronta Luxemburgo na sexta-feira antes de viajar até Windsor Park para enfrentar Irlanda do Norte três dias depois.