Golos na segunda parte em Doha de Boualem Khoukhi e Pedro Miguel garantiram que o Catar terminasse no topo do Grupo A na quarta fase da qualificação asiática para o Mundial-2026, à frente dos Emirados Árabes Unidos e de Omã.
"Fizemos história e entrámos pela porta grande", afirmou o antigo guarda-redes, que conduziu o Sevilha ao título da Liga Europa em 2020: "O sonho tornou-se realidade. Já conquistei muitos títulos, mas esta experiência com o Catar é realmente especial. Temos de desfrutar do que alcançámos. Agora vamos celebrar e recuperar fisicamente. Passámos por dias difíceis antes deste jogo."
O Catar vai disputar o segundo Mundial consecutivo, depois de se ter estreado na edição de 2022 como anfitrião, após não ter conseguido ultrapassar as preliminares em 11 tentativas anteriores.
O triunfo sobre os Emirados Árabes Unidos surgiu depois de um empate 0-0 frente a Omã, de Carlos Queiroz, que permitiu à equipa de Lopetegui garantir o primeiro lugar do Grupo A na quarta ronda da qualificação. Arábia Saudita ficou com a outra vaga disponível, à frente do Iraque no Grupo B, em Jeddah.
Ambas juntam-se a Japão, Coreia do Sul, Austrália, Irão, Uzbequistão e Jordânia, que já tinham garantido presença no sorteio de dezembro para a fase final durante a fase anterior das preliminares.
"Isto significa muito para nós", afirmou o médio do Qatar Abdulaziz Hatem. "É a primeira vez que o Catar se qualifica para o Mundial através dos jogos de qualificação. É uma recompensa para todos nós."