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A seleção espanhola regressa a um palco que, por ironia do destino, se tornou quase habitual. As duas equipas encontraram-se recentemente nas fases de qualificação para as anteriores edições do Mundial e do Europeu, tendo voltado a medir forças nas jornadas finais do próprio torneio continental (4-1 para os espanhóis).
Na última vez que se defrontaram, há apenas algumas semanas, o conjunto que jogou em casa nesse dia venceu por 2-0, um resultado mais equilibrado do que o habitual, graças aos golos de Yéremy Pino e de um inspirado Mikel Oyarzabal. Ainda assim, Ferran Torres desperdiçou uma grande penalidade antes da meia hora.
Defrontar a Geórgia traz boas memórias a Lamine Yamal, ausência confirmada para este duelo devido ao tratamento realizado pelos serviços médicos do Barça, num novo braço-de-ferro com a RFEF. O caso é que o jovem culé estreou-se como internacional absoluto nesse 8 de setembro de 2023, data em que também marcou o seu primeiro golo pela seleção.
La Roja soma vitórias em todos os jogos e, para além disso, Unai Simón continua sem sofrer golos neste início da grande competição de 2026. O guarda-redes do Athletic pretende manter-se invicto nos dois últimos compromissos para alcançar um feito inédito na baliza, algo nunca antes visto na história da seleção espanhola.
Declarações de De la Fuente e Zubimendi
"Será um jogo difícil, completamente diferente do de há dois anos e meio. Vai ser complicado. Têm jogadores de topo nas ligas europeias, especialmente em Espanha. Temos de estar ao nível esperado para conseguir vencer este encontro importante, que sabemos o que representa para nós", afirmou Luis de la Fuente na antevisão do jogo que os seus comandados vão disputar em Tiblíssi.
Martín Zubimendi, por sua vez, referiu-se ao seu colega Mikel Merino e aos seus excelentes números frente à baliza: "De facto, porque os números são impressionantes. Conheço-o há muito tempo e sabia que queria melhorar esse aspeto há anos. Entre nós, brincávamos com isso, mas é evidente que levou o assunto muito a sério e evoluiu imenso. Não é sorte, pois trabalhou muito para o conseguir".
Onzes prováveis:
Geórgia: Mamardashvili; Kakabadze, Lochosvili, Goglichidze, Gocholeishvili; Kiteishvili, Mekvabishvili, Kochorashvili; Davitashvili, Zivzivadze e Kvaratskhelia.
Espanha: Unai Simón; Pedro Porro, Huijsen, Laporte, Cucurella; Merino, Zubimendi, Olmo; Ferran, Oyarzabal e Baena.
