Siga as incidências da partida
O conjunto chileno fez o ídolo do Inter de Miami sofrer como poucos, privando-o dos títulos da Copa América em 2015 e 2016, uma situação que chegou a levar o capitão argentino a renunciar temporariamente à seleção.
Mas quase uma década depois dessas derrotas, Messi regressa ao Chile com um palmarés com a Argentina que inclui um Mundial, dois títulos da Copa América e uma Finalíssima, e com a Albiceleste qualificada (primeiro lugar com 31 pontos) para a próxima edição do Mundial.
A seleção argentina enfrentará a última colocada (10 pontos) na qualificação, que pode ficar já afastada do próximo Mundial nesta jornada dupla.
A partida será disputada esta madrugada, às 21:00 locais (02:00 de sexta-feira), no Estádio Nacional de Santiago.

Descida ao inferno
Enquanto a Argentina subiu aos céus, a Roja está numa descida ao inferno e está prestes a falhar três Mundiais consecutivos pela segunda vez na história.
Depois de ser bicampeão das Américas, o Chile terminou em sexto lugar na diferença de golos nocaminho para a Rússia-2018, em sétimo na qualificação para o Catar-2022 e, apesar de seis ingressos para o Mundial e uma vaga na repescagem para o Mundial-2026, o seu desempenho piorou.
A seleção tem apenas 10 pontos após 14 dos 18 jogos da fase pré-Mundial da América do Sul. Está a 10 pontos da Colômbia (sexta) e a cinco da Venezuela, que está em sétimo lugar.

O Chile, treinado pelo argentino Ricardo Gareca, é a segunda equipa com mais golos sofridos na qualificação e a segunda pior a nível ofensivo.
Não há vestígios do bom jogo mostrado por essa equipa, embora antigas lendas como Arturo Vidal e Alexis Sanchez, que deverão ser titulares contra a Argentina, ainda estejam por perto.
Oportunidade para testar
Além de Messi, o melhor marcador da história da seleção, a Argentina também contará com uma série de estrelas. O defesa Cristián Romero, o médio Rodrigo de Paul, além dos atacantes Julián Álvarez e Lautaro Martínez.
Uma vez que já estão apurados, o técnico Lionel Scaloni decidiu convocar caras novas. A principal delas é Franco Mastantuono, atacante de 17 anos do River Plate que brilhou pelo clube no Campeonato Argentino e na Libertadores.
"Deixemos que ele (Mastantuono) faça o que está a fazer no River, o que tem feito muito bem", disse De Paul aos repórteres na sua chegada à concentração argentina.
O atacante, que brilhou no último superclássico contra o Boca Juniors marcando um belo golo de livre, é a estrela mais brilhante do futebol argentino no último ano.
Os defesa Kevin Lomónaco e Mariano Troilo, do Independiente e do Belgrano, também fazem parte da convocatória.
Até o próprio Leo poderá ter um número limitado de minutos contra o Chile.
"Tenho falado com ele. Ainda não decidimos se ele vai ser titular ou não. Seria bom saber como está fisicamente. Em princípio, ele está pronto para jogar, depois vamos avaliar", disse Scaloni em conferência de imprensa em Ezeiza na quarta-feira.
Para o confronto contra a Roja, o treinador não poderá contar com quase todo o seu meio-campo titular, já que Enzo Fernández (Chelsea), Leandro Paredes (AS Roma) e Nicolas González (Juventus), todos os três suspensos, e Alexis Mac Allister (Liverpool), devido a lesão, não estarão disponíveis.
Onzes prováveis:
Chile: Brayan Cortés; Felipe Loyola, Francisco Sierralta, Guillermo Maripán, Gabriel Suazo; Vicente Pizarro, Rodrigo Echeverría, Arturo Vidal; Lucas Cepeda, Darío Osorio, Alexis Sánchez. Técnico: Ricardo Gareca.
Argentina: Emiliano Martinez; Nahuel Molina, Cristian Romero, Leonardo Balerdi, Nicolas Tagliafico; Giuliano Simeone, Rodrigo de Paul, Exequiel Palacios; Lionel Messi, Julian Alvarez, Lautaro Martinez. Técnico: Lionel Scaloni.