Um imbróglio em torno do Mundial pode vir a rebentar no continente africano. A alegada irregularidade diz respeito à mudança de nacionalidade de nove jogadores que participaram na final frente à Nigéria. A seleção nigeriana afirma que os procedimentos legais e administrativos não teriam sido concluídos a tempo. Entre os jogadores em causa estão Tuanzebe (Inglaterra), Masuaku (França), Wan-Bissaka (Inglaterra) e Sadiki (Bélgica).
Em princípio, a FIFA terá validado estas mudanças de nacionalidade e todos os jogadores estariam em conformidade antes do encontro decisivo para o acesso ao play-off internacional. Aliás, a RD Congo já aguarda na final o vencedor do duelo entre a Nova Caledónia e a Jamaica. Quem vencer vai integrar o Grupo K do Mundial-2026, e será o primeiro adversário de Portugal.
A Nigéria defende que a constituição congolesa não reconhece a dupla nacionalidade e que vários dos jogadores em causa não teriam renunciado oficialmente à nacionalidade do seu país de origem.
Recorde-se que a Nigéria foi eliminada pela RD Congo, nos penáltis, com os leopardos a ficarem com a vaga africana no play-off intercontinental.
