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Mundial-2026: Pavlidis lesiona-se na Grécia (3-2), Dinamarca de Froholdt e Hjulmand empata (2-2)

Vagiannidis foi titular no conjunto grego
Vagiannidis foi titular no conjunto gregoMILOS BICANSKI / GETTY IMAGES EUROPE / GETTY IMAGES VIA AFP

O grupo C de qualificação para o Mundial-2026 está animado e vai ser decidido na última jornada, depois de a Dinamarca, com Froholdt e Hjulmand a entrarem na segunda parte, empatar (2-2) de forma surpreendente diante da Bielorrússia. Já a Escócia, que podia aproveitar para ser líder, perdeu (3-2), num jogo em que Vagiannidis e Pavlidis foram titulares, com o avançado do Benfica a sair lesionado no joelho esquerdo.

Grécia 3-2 Escócia

Com a Grécia já eliminada e a Escócia a lutar pelo primeiro lugar do Grupo C, cabia aos visitantes impor o ritmo em Pireu. No entanto, um início desastroso por parte dos escoceses permitiu à Grécia assumir total domínio e abrir o marcador dentro dos primeiros 10 minutos.

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Um passe longo apanhou completamente desprevenida a defesa de Steve Clarke e, depois de o remate de Vangelis Pavlidis ter sido defendido por Craig Gordon, a bola sobrou para Anastasios Bakasetas, que fintou Grant Hanley e disparou para o golo inaugural.

Foi o primeiro golo sofrido pela Escócia fora de casa em 2025 e a equipa só se manteve no jogo graças a Gordon, que foi decisivo numa primeira parte totalmente desequilibrada.

O guarda-redes de 42 anos negou o golo a Christos Tzolis, que pouco depois voltou a rematar ao lado. Pavlidis também não conseguiu desviar para a baliza um cruzamento rasteiro de Tzolis ao segundo poste e a jogada acabaria por resultar na saída do avançado do Benfica devido a lesão.

A seleção escocesa estava contra as cordas, mas após resistir à pressão, reagiu no final da primeira parte e quase chegou a um improvável empate. Scott McTominay rematou de primeira à barra à entrada da área, antes de Ché Adams cabecear ao lado e Ben Doak ser travado por Odysseas Vlachodimos, dando alguma esperança para a segunda parte.

A Escócia carregou esse impulso para depois do intervalo e deveria ter empatado quando Ryan Christie entrou pela área e serviu Adams, mas o avançado viu dois remates com direção de golo serem bloqueados por defesas que recuperavam. Esses falhanços revelaram-se caros quando a Grécia pareceu sentenciar o jogo ao marcar dois golos no espaço de seis minutos, por volta da hora de jogo.

Primeiro, Andrews Tetteh passou facilmente por Hanley e cruzou para Konstantinos Karetsas finalizar ao primeiro poste; depois, um remate de longa distância de Tzolis passou por entre as mãos de Gordon, valendo-lhe o sexto golo nos últimos dez jogos pela seleção.

A equipa de Clarke mostrou espírito de luta ao reduzir de imediato, com Doak a finalizar um cruzamento de John McGinn, e as ténues esperanças de reviravolta reacenderam-se quando Christie marcou de cabeça após outro excelente cruzamento da esquerda, desta vez de Andrew Robertson. O momento estava claramente do lado dos visitantes e apenas uma defesa milagrosa de Vlachodimos impediu McTominay de restabelecer o empate de forma sensacional.

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Dinamarca 2-2 Bielorrússia

A tentar qualificar-se para um terceiro Mundial consecutivo pela primeira vez, a Dinamarca esteve perto de marcar nos minutos iniciais, quando Andreas Christensen correspondeu ao canto de Gustav Isaksen e cabeceou por cima por muito pouco, antes de a equipa da casa transformar a pressão em golo aos 11 minutos.

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Mikkel Damsgaard aproveitou uma bola perdida e desferiu um remate a cerca de 25 metros que passou por Fedor Lapoukhov e se aninhou no canto inferior.

Os nórdicos procuraram ampliar a vantagem, mas Pierre-Emile Højbjerg não foi tão certeiro como o seu colega quando tentou a sorte de longe a meio da primeira parte. Pouco depois, Isaksen e Damsgaard obrigaram o guarda-redes visitante a boas defesas em posições promissoras. A Bielorrússia só ameaçou pela primeira vez quando Kiryl Pyachenin rematou para a malha lateral à queima-roupa e, embora Isaksen tenha falhado o alvo por pouco com um remate bem executado, os visitantes terminaram a primeira parte por cima, com Nikita Demchenko a obrigar Kasper Schmeichel a uma defesa atenta.

O jogo anterior entre as duas equipas terminou 6-0 para os dinamarqueses, mas depois de Isaksen voltar a ser negado por Lapoukhov, uma repetição do resultado ficou afastada após a hora de jogo, quando a bola sobrou para Valery Gromyko à entrada da área. O jogador conseguiu escapar à defesa dinamarquesa e rematar para o empate, sem hipóteses para Schmeichel.

Momentos após o recomeço, Nikita Demchenko pareceu desperdiçar a melhor oportunidade para colocar a Bielorrússia na frente ao acertar no poste, mas, com pouco mais de um quarto de jogo por disputar, aproveitou um lançamento longo de Gromyko para dentro da área e marcou um surpreendente segundo golo para os bielorrussos.

À procura de uma resposta, a equipa de Brian Riemer lançou Patrick Dorgu na esquerda, que serviu Damsgaard para aquilo que teria sido o seu segundo golo, não fosse Lapoukhov ter feito uma impressionante defesa de recurso. Mas o jogador do Manchester United continuou a insistir e o seu cruzamento seguinte chegou a Isaksen, que colocou a bola fora do alcance do guarda-redes para repor a igualdade. Dorgu ainda enviou uma oportunidade tardia por cima, já com Froholdt e Hjulmand em campo, mas a equipa classificada em 103.º do mundo aguentou-se para conquistar um ponto improvável. Apesar de perder pontos, a derrota da Escócia frente à Grécia deixa a Dinamarca um ponto na frente, com apenas um jogo por disputar.

Estatísticas do encontro
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