Pedri é daqueles jogadores que fazem com que as ausências na seleção passem despercebidas. Indiscutível, é dos seus pés que nasce sempre o perigo quando o adversário se fecha.
Desenredou sozinho a primeira parte. Primeiro com um passe magistral para Le Normand, que acabou por assistir Yeremy Pino para que este finalizasse para o 1-0.
Pouco depois, com mais uma das suas assistências, desta vez para Ferran Torres, que acabou por ser derrubado dentro da área por Mamardashvili. O guarda-redes georgiano, no entanto, acabou por defender o penálti ao valenciano.
Na segunda parte, quando foi substituído por Pablo Barrios, o Martínez Valero de Elche levantou-se para entoar o seu nome. Pedri, Pedri, Pedri! ecoava na cidade das palmeiras.
Mas não só o público. Os seus companheiros também se rendem a ele. "Quando o Pedri tem a bola, acontecem sempre coisas. Já tinha feito dois passes nas costas. Eles estavam fechados e era isso que tínhamos de procurar. Estou muito contente com o novo golo", referiu Yeremy Pino.
O selecionador nacional foi no mesmo sentido. "O Pedri faz alguma coisa mal?", questionou De la Fuente antes de responder a si próprio.
"Traz serenidade e controlo. É capaz de tirar o melhor dos seus companheiros, mas também tem à sua volta jogadores que o ajudam a completar essa melhor versão. É um futebolista excecional", respondeu o técnico riojano.
Os elogios também chegaram do banco visitante. "Se olharmos para o Pedri, ele pesa tão pouco que poderia voar se estiver vento. É um dos melhores médios do mundo porque é muito inteligente e coloca sempre a equipa em primeiro lugar", afirmou o selecionador da Geórgia, Willy Sagnol.