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“Vai ser uma grande alegria para o povo moçambicano. Por isso queria, mais uma vez, aproveitar esta ocasião para dizer que estamos aqui em nome do povo e também aproveitar esta ocasião para vos desejar boa sorte, para vos desejar sucessos”, afirmou o chefe de Estado, durante o encontro, ao final da manhã em Maputo, com os jogadores da seleção e equipa técnica, liderada por Chiquinho Conde.
A seleção moçambicana recebe esta quinta-feira, pelas 18:00 locais (17:00 em Lisboa) a Guiné-Conacri e na terça-feira joga fora do país, com a Somália, no fecho do Grupo G da fase de apuramento para o próximo Mundial.
A duas jornadas do final, Moçambique está na terceira posição, com 15 pontos, em igualdade com o Uganda, segundo, enquanto a Argélia lidera, com 19. Seguem-se a Guiné-Conacri, com 11, o Botsuana, com nove, e a Somália, última com apenas um ponto.
O primeiro classificado de cada um dos nove grupos apura-se diretamente para o Mundial de 2026, a decorrer nos Estados Unidos, Canadá e México, enquanto os quatro melhores segundos classificados disputarão um play-off, com o vencedor do mesmo a seguir para o torneio de repescagem da FIFA, a disputar entre seis seleções e do qual sairão mais dois apurados para o Mundial.
Daniel Chapo destacou o “excelente trabalho” da equipa técnica e a aposta na renovação do plantel, sublinhando que a atual geração representa “não só o presente, mas também o futuro” do futebol moçambicano: “Temos jogadores bastante experientes que estão na seleção já há muito tempo e que estão a transmitir a sua experiência para os jogadores mais novos”.
Durante a visita, o chefe de Estado anunciou ainda o reforço dos prémios de jogo, com um acréscimo de 100 mil meticais (1.350 euros) por jogador, oferecido por parceiros privados como incentivo adicional.
O selecionador moçambicano, Chiquinho Conde, afirmou na quarta-feira manter a ambição de qualificar os mambas para o Mundial de futebol, apelando aos jogadores para se concentrarem nas “coisas pequenas” que podem fazer a diferença nesta reta final.
“Que eles (jogadores) não sejam demasiado grandes para fazerem as coisas pequenas que têm de ser feitas. As coisas pequenas são aquilo que nós fazemos todos os dias, treinar, divertir, ganhar, lutar para aquilo que nós entendemos que é bom”, afirmou Chiquinho Conde, em Maputo, na antevisão do jogo, sublinhando que a seleção moçambicana vive “um momento histórico”, ao estar a apenas dois jogos de um objetivo inédito.
O jogo dos mambas contra a Guiné-Conacri está agendado hoje, no Estádio Nacional do Zimpeto, em Maputo, enquanto, no dia 14, o adversário será a Somália, em terreno neutro, na Argélia, últimas partidas do Grupo G da fase de apuramento para o próximo Mundial.
Apesar de reconhecer a dificuldade da tarefa, o técnico afirmou que a equipa mantém a perspetiva de chegar ao Mundial: “Há sempre uma grande expectativa, uma grande crença de podermos chegar ao Mundial”.
“Sabemos que é muito difícil, mas, se chegámos até aqui, com esta performance, obviamente que queremos dar um passo um pouco mais à frente, porque não, ambicionarmos a possibilidade de irmos ao play-off”, acrescentou, alimentando também a esperança de um desaire da Argélia.
Para o encontro desta quinta-feira, Chiquinho Conde não poderá contar com dois jogadores devido a lesões e questões familiares, nomeadamente o lateral-direito Diogo Calila, que atua no Santa Clara.
Ainda assim, o selecionador mostrou confiança no grupo convocado e apelou ao apoio dos adeptos no estádio, classificando o duelo frente à Guiné-Conacri como “o mais importante”, pela sua influência direta no sonho do mundial.