Recorde as incidências da partida
Num jogo parco em oportunidades, disputado em Al Rayyan, a terceira maior cidade do Qatar, Omã, 78.º ranking mundial, acabou por ser dominado territorialmente pelo 53.º da mesma hierarquia, formação que também já foi orientada por Queiroz e que teve cerca do dobro dos remates e de posse de bola.
“Foi um jogo difícil para ambas as equipas. Quero felicitar todos os jogadores pelo esforço, determinação e concentração. O Catar jogou bem, e nós também. O resultado foi justo”, reagiu Carlos Queiroz, que lamentou um “erro de arbitragem”, ao considerar que um jogador adversário deveria ter sido expulso depois de ter aplicado uma tesoura num dos seus melhores jogadores, lesionando-o.
No sábado, Omã defronta os Emirados Árabes Unidos, que ocupam o 67.º posto da FIFA, enquanto estes defrontam, em 14 de outubro, o Qatar, a única formação desta poule com seis dias de descanso, para uma última jornada em que ambos os protagonistas estarão cientes do resultado que precisam, num modelo competitivo muito criticado pelo técnico português.
“A partir deste momento começamos o nosso programa de recuperação. Sem desculpas, temos apenas 72 horas e faremos tudo o que estiver ao nosso alcance para estarmos prontos”, acrescentou o técnico luso.
Na poule B, a decorrer na Arábia Saudita, a equipa anfitriã começou em desvantagem, mas deu a volta para vencer a Indonésia por 3-2, adiantando-se na corrida ao Mundial-2026, numa partida a qual dominou.
No sábado, a Indonésia defronta o Iraque, que, no dia 14, tem o desafio final diante da Arábia Saudita.
Os vencedores de cada um dos dois grupos qualificam-se automaticamente para o Mundial-2026, enquanto os segundos se defrontam a duas mãos para definir quem estará na repescagem intercontinental, um torneio que envolve seis seleções e apura duas para o Campeonato do Mundo.
Se for bem-sucedido, Carlos Queiroz conseguirá o seu quinto apuramento para um Campeonato do Mundo, depois de o ter conseguido pela África do Sul, em 2002, Portugal, em 2010, e duas vezes pelo Irão, em 2014 e 2018. Na última edição, no Mundial-2022, o técnico luso também liderou os iranianos, mas apenas assumiu o cargo depois de aquela seleção ter garantido a qualificação.