James, que foi capitão do Chelsea no Mundial de Clubes realizado nos Estados Unidos entre 14 de junho e 13 de julho, enfrentando uma onda de calor em Filadélfia e trovoadas em Charlotte, disse que a Inglaterra está a preparar-se para o calor do Mundial no próximo verão.
O evento, que contará com 48 seleções, terá 104 jogos distribuídos por 16 cidades anfitriãs no Canadá, México e Estados Unidos. Dallas, Houston, Miami, Atlanta, Monterrei e Guadalajara, onde as temperaturas em junho e julho costumam ultrapassar os 33°C, serão especialmente difíceis de suportar.
"Todos têm consciência disso. Estamos a tentar preparar-nos o melhor possível para essas condições. É muito complicado jogar com tanto calor. Principalmente para nós, que jogamos em Inglaterra, nunca tivemos nada parecido," disse James aos jornalistas na terça-feira.
"Sente-se o calor assim que se sai do hotel. Quanto mais tempo se passa lá fora, mais nos adaptamos, especialmente quando estamos instalados num só local e tentamos limitar ao máximo o que podemos. Jogos marcados para mais tarde, quando já não está tão quente e húmido, ajudariam bastante."
Espera-se que os jogos em cidades como Vancouver, Seattle, São Francisco e Toronto ofereçam condições mais amenas nas finais do próximo ano. No entanto, James, de 25 anos, salientou que a má qualidade dos relvados agravou ainda mais os desafios causados pelo clima.
"Os relvados quando lá estivemos também não eram dos melhores e isso tornou tudo um pouco mais difícil, mas espero que, quando chegar o Mundial, estejam em melhores condições," acrescentou.
A Inglaterra recebe a Sérvia na quinta-feira e visita a Albânia no domingo nas duas últimas partidas de qualificação para o Mundial.
