O guarda-redes sueco Robin Olsen demitiu-se da seleção nacional de futebol, depois de o selecionador dinamarquês Jon Dahl Tomasson lhe ter dito que já não seria o número um nessa posição.
Olsen, de 35 anos, cometeu um erro grave no jogo de setembro da Suécia contra a Eslovénia (2-2), numa partida de qualificação para o Campeonato do Mundo, e quatro dias depois participou na derrota por 0-2 também contra o Kosovo, num jogo fora de casa. Foi o seu 79.º jogo pela seleção nacional e, como se veio a verificar, o último, uma vez que a federação anunciou na quarta-feira que o guarda-redes se demitiu da equipa nacional com efeitos imediatos.
Numa entrevista ao jornal Aftonbladet publicada na quarta-feira, Olsen, que se transferiu do Aston Villa para o Malmo no verão, explicou que a decisão de abandonar a seleção nacional se deveu ao facto de Tomasson continuar a ser o selecionador e ser "o líder sob o qual já não quer trabalhar".
Olsen contou também que o dinamarquês lhe tinha dito no início da qualificação que seria o guarda-redes número um, mas depois dos jogos de setembro - no caso da Suécia, os primeiros no caminho para o Mundial-2026 - informou-o de que iria fazer uma mudança nessa posição.
Tomasson deverá anunciar a lista de convocados da Suécia para os duelos de qualificação de outubro, contra a Suíça e o Kosovo, na quarta-feira. Espera-se que a primeira escolha do treinador seja agora Viktor Johansson, do Stoke City de Inglaterra.
Olsen, num comunicado divulgado pela federação de futebol, sublinhou que a sua passagem de 10 anos pela seleção nacional foi uma grande honra para ele e que sempre sentiu um grande apoio dos adeptos.
Após duas partidas, os suecos estão em terceiro lugar no Grupo B de qualificação para o Campeonato do Mundo, com um ponto. A Suíça lidera com seis pontos, à frente do Kosovo com três. A Eslovénia fecha a tabela, também com um ponto.