Roménia 1-0 Áustria
Com tanto em jogo, especialmente para a Roménia, a partida começou animada e altamente competitiva, com uma tentativa acrobática de Valentin Mihăilă aos oito minutos, que quase resultou num espetacular primeiro golo. A Áustria teve bastante posse de bola e fez investidas promissoras, mas os anfitriões continuaram a ser mais perigosos, com uma jogada iniciada pelo incansável Daniel Bîrligea a culminar num remate de Andrei Rațiu, que saiu ao lado.
A natureza competitiva da partida logo fez com que a ação fosse interrompida por faltas, enquanto momentos de descuido entraram em jogo à medida que se aproximava a marca de meia hora. Romano Schmid fez o primeiro remate da Áustria na partida aos 37 minutos, após uma tentativa de alívio ter sido bloqueada, mas o remate passou sem perigo por cima da trave de Ionuț Radu. Quando parecia que o trabalho incansável de Bîrligea finalmente lhe renderia uma oportunidade, David Alaba apareceu com maestria para impedir o remate, e o primeiro tempo chegou ao fim sem que nenhum remate à baliza fosse registado.
O primeiro remate aconteceu quatro minutos após o reinício, mas Radu fez uma defesa brilhante ao desviar o remate de Marcel Sabitzer. Embora nenhuma das equipas tenha conseguido quebrar o empate, houve momentos difíceis, com Andrei Burcă e Phillipp Mwene a receberem um cartão amarelo cada, o que os mantém fora do próximo jogo. Depois de ter estado perto de marcar com uma tentativa ousada na primeira parte, Mihăilă esteve ainda mais perto de marcar aos 60 minutos, quando o seu remate acertou no poste. Dennis Man rematou por cima da barra e Rațiu viu o seu remate ser desviado por Alexander Schlager, enquanto a busca pelo primeiro golo continuava.
Houve um revés para ambas as equipas, com Mihai Popescu a sair lesionado e Alaba a receber um cartão amarelo, o que significa que vai falhar o próximo jogo. No entanto, foi a Roménia que deu o golpe decisivo nos segundos finais, com Ghiță a subir para cabecear um cruzamento de Ianis Hagi e a inspirar celebrações entusiásticas em Bucareste.
Isto muda completamente o panorama do Grupo H, com ambas as equipas a terem de jogar contra a Bósnia-Herzegovina, segunda classificada, uma vez que a Áustria lidera o grupo com dois pontos de vantagem, enquanto a Roménia está agora apenas três pontos atrás dos bósnios.
San Marino 0-4 Chipre
Com ambas as equipas fora da disputa pelo apuramento, foi o Chipre que teve um início mais forte, levando apenas 10 minutos para abrir o marcador em Serravalle. Apesar de uma espera nervosa enquanto o VAR conduzia uma revisão por fora de jogo, Loizou acabou por poder comemorar após finalizar com mestria o passe de Kostas Pileas ao segundo poste. Os visitantes deveriam ter dobrado a vantagem antes dos 30 minutos, mas Loizou rematou para fora dentro da área, apesar de estar totalmente desmarcado.
Para crédito de San Marino, o marcador permaneceu com uma margem respeitável de um golo - um alívio bem-vindo depois de sofrer seis golis antes do intervalo contra a Áustria, na quinta-feira. Os anfitriões podem até ter entrado no intervalo irritados por não estarem empatados, já que Nicola Nanni parecia ter colocado a bola na bandeja para Filippo Berardi, mas o substituto do primeiro tempo inexplicavelmente não conseguiu empatar, apesar de estar posicionado em zona frontal.
Com o resultado do intervalo a repetir-se no final do jogo em cinco das últimas seis partidas de San Marino, uma reviravolta parecia improvável, apesar do final encorajador dos anfitriões no primeiro tempo. Isso confirmou-se, com Chipre a dobrar a vantagem aos 59 minutos. No lugar certo à hora certa, Stelios Andreou marcou o seu primeiro golo pela seleção na sua 26.ª partida, ao aproveitar o ressalto após o cabeceamento de Loizou acertar na trave.
Para agravar o sofrimento de San Marino, Grigoris Kastanos fez o 3-0 de grande penalidade oito minutos depois, depois de Michele Cevoli ter derrubado Andronikos Kakoullis na área. Chipre aumentou ainda mais a vantagem quando Kakoullis marcou o quarto golo aos 79 minutos, com um remate espetacular, que passou por Edoardo Colombo e entrou no ângulo superior.
Mais uma vitória do Chipre no confronto direto – a nona consecutiva – deixa a equipa de Roberto Cevoli ainda à espera da sua primeira vitória sobre os brancos e azuis, uma sequência indesejada que viu San Marino marcar apenas uma vez, mas sofrer nada menos que 25 golos.
