"Thiago assume e quer tentar, e isso é a melhor coisa que um jogador de futebol pode ter, não ter medo de pedir a bola. Ele fez uma boa exibição e isso dá-nos tranquilidade. Reforçaa situação de muitos jogadores que podem nos trazer coisas", disse o treinador sobre o trabalho do jogador do Lyon.
Quanto à saída de Messi com a Argentina em desvantagem, Scaloni deu uma justificação.
"Inicialmente, ele não ia sair, mas quando viu que os suplentes estavam a mexer e que íamos fazer duas alterações, disse-me que era melhor ele sair e eu tirei-o. Tu sabes como funciona (a decisão de deixar Messi em campo ou não) e o que eu penso", frisou.
Em situações semelhantes, Scaloni só tirou Messi de campo por cansaço ou lesão, ou como aconteceu agora, a pedido do jogador, foi substituído por Exequiel Palacios.
Também explicou porque é que ao intervalo retirou um histórico da equipa, Rodrigo de Paul, e disse que "foi uma mudança tática". "Com Giuliano Simeone e Nico González, tentámos jogar pelos flancos. O Nico teve duas ou três oportunidades muito boas. São decisões e foi uma boa altura para as tomar, para ver como a equipa reagia", atirou.
Sobre o empate com a Colômbia, com um homem a menos devido à expulsão de Enzo Fernández, e apesar de a Argentina não ter tido o brilho de outras noites, o treinador considerou que "o melhor da equipa é que quer sempre tentar, isso é sempre valioso".
"Mesmo que o adversário te dificulte as coisas, tens de continuar a tentar e a tentar recuperar a bola rapidamente e tudo o que é o desejo de ganhar nas bolas divididas, não dar nenhuma delas. Na segunda parte, a dinâmica mudou. Tentámos chegar mais à frente, tivemos situações. Mesmo com a expulsão do Enzo, conseguimos chegar lá. É bom saber que não perdemos o nosso carácter. Estamos felizes, embora sempre haja coisas a serem analisadas", disse o treinador.