Vários habituais titulares, incluindo o experiente capitão Emilio Nsue, também foram retirados da convocatória para o último jogo do Grupo H de qualificação frente à Libéria, na segunda-feira, segundo informaram responsáveis no domingo.
Os principais jogadores recusaram-se a viajar para o penúltimo jogo do grupo, na passada quinta-feira, alegando queixas constantes sobre as condições e questões financeiras, o que levou ao afastamento do treinador e de alguns jogadores do grupo.
A saída de Micha foi confirmada através de uma publicação nas redes sociais da Federação de Futebol da Guiné Equatorial.
"O Ministério do Desporto deu aos jogadores convocados para estes jogos, que considerem poder continuar a defender o seu país, a oportunidade de inscreverem o seu nome numa lista," acrescenta o comunicado.
"Caso contrário, quem não o fizer será considerado como tendo abdicado e deixará de fazer parte da seleção nacional."
Foi entretanto anunciada uma nova convocatória para o jogo de segunda-feira, com Casto Nopo nomeado treinador interino.
A lista exclui muitos dos jogadores que estiveram presentes na última Taça das Nações, em que a Guiné Equatorial protagonizou uma enorme surpresa ao vencer a anfitriã Costa do Marfim por 4-0 na fase de grupos.
Esse resultado foi considerado o maior choque da história da Taça das Nações e surgiu após um surpreendente empate 1-1 com a Nigéria no jogo de estreia do torneio, no início de 2024.
A Guiné Equatorial terminou à frente dos dois favoritos na classificação do grupo, mas acabou eliminada nos oitavos de final com um golo tardio da Guiné.
Desde então, a Guiné Equatorial garantiu a qualificação para a próxima fase final da Taça Africana das Nações, em Marrocos, que arranca a 21 de dezembro, mas já está fora da luta por um lugar no Mundial do próximo ano.