"Estes são dias emocionantes. Não só para mim, mas para todo um país, tendo em conta onde vão passar as férias este verão. Vai ser muito entusiasmante esse sorteio", afirmou Solbakken no podcast.
No entanto, apesar da alegria de ter conseguido a qualificação da Noruega para o seu primeiro Mundial desde 1998 e de toda a expectativa em torno do sorteio, o antigo treinador do FC Copenhaga também admite que teria preferido não ter de ir a Washington.
"Detesto isto. O Brede Hangeland (adjunto) tratou de todos os sorteios até agora. A Liga das Nações, os sorteios da qualificação para o Europeu, o Brede foi a todos. Ele quer mesmo muito estar presente neste, e combinámos que seria ele a ir, mas agora não há volta a dar. O selecionador principal tem de estar presente", disse Solbakken.
Solbakken referiu na entrevista que os restantes elementos da delegação da Federação Norueguesa de Futebol viajam para os Estados Unidos esta quarta-feira, 3 de dezembro, enquanto ele só parte no dia seguinte. Quer tratar de tudo no menor tempo possível.
Solbakken afirmou ainda que não aprecia nada os eventos da FIFA com passadeiras vermelhas, brilho e glamour.
"Nunca gostei nada disto... Em primeiro lugar, sou péssimo em 'conversa de circunstância'. Em segundo, isto não me interessa minimamente. Não me interessa. Gostava mesmo era de estar deitado no sofá, com snacks e Pepsi Max, a ver o sorteio, em vez de estar sentado naquela sala. Mas não vai ser assim", assumiu.
Segundo Solbakken, a FIFA tem regras claras sobre quem pode participar no sorteio do Mundial em representação de cada país.
"Tem de haver um chefe de delegação, um administrador, um responsável pela segurança, um elemento da comunicação, um assistente, etc... Depois, alguém da federação ficará nos Estados Unidos, dependendo de onde formos sorteados, para tratar do nosso 'campo base' e tudo isso. Mas eu vou regressar a casa", afirmou.
