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Bellingham, do Real Madrid, que voltou a ser titular pela primeira vez desde junho, após ter falhado as duas últimas convocatórias, mostrou claramente o seu desagrado ao ser rendido por Morgan Rogers, com quem disputa o lugar.
Foi uma noite frustrante do médio do Real Madrid, que desperdiçou algumas oportunidades, viu o cartão amarelo e ainda foi criticado nas redes sociais pelos adeptos de Inglaterra por ter trocado a camisola ao intervalo com um jogador albanês.
"Sim, ele não gostou, mas ninguém gosta. Mas é assim que funciona, o Morgan (Rogers) também não gostou de sair e não merecia sair, mas foi essa a decisão. O Jude já tinha amarelo, tomei a decisão antes do segundo golo e mantenho-a", disse Tuchel.
Questionado se a reação de Bellingham contraria o lema de coesão do grupo defendido por Tuchel, o treinador rejeita essa ideia.
"Não vi dessa forma. Vi que ele não ficou satisfeito, mas não quero dar mais importância ao assunto do que o que ele merece. Um jogador como o Jude, tão competitivo, nunca gosta de sair. Mantenho o que disse, para nós o que conta são os padrões, o nível e o compromisso mútuo, bem como o respeito entre todos. Não vamos alterar as nossas decisões só porque alguém agita os braços", vincou.
A exclusão de Bellingham do último estágio, em particular, foi uma decisão surpreendente de Tuchel, que tem deixado claro que não há favoritos no seu grupo. Os problemas físicos do jovem de 22 anos no início da época parecem ultrapassados, mas o debate sobre se deve ou não ser titular indiscutível no Mundial vai continuar.
O antigo avançado de Inglaterra Ian Wright considerou que a reação de Bellingham foi, na verdade, um bom sinal.
"A Albânia dificultou bastante, por isso é preciso tentar coisas e vai-se perder a bola. É preciso jogar como se acredita que se deve jogar. É isso que aprecio no Jude. Ele vai continuar a pedir a bola e é isso que se quer. É preciso coragem", disse Wright à ITV Sport.