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O acordo de cessar-fogo em Gaza assinado na segunda-feira e a troca de reféns e prisioneiros entre Israel e o Hamas não conseguiram abalar a determinação dos manifestantes que se vão reunir na pequena cidade italiana de Udine.
Esta localidade do extremo nordeste do país será palco de uma operação de segurança de grande escala, com mais de 1.000 polícias e militares destacados, assim como helicópteros e drones que vão vigiar do ar a manifestação, que começará a partir das 17:30 locais.

Foram ainda instalados postos de controlo em redor do estádio Bluenergy, e os espetadores terão de passar por barreiras de betão e detetores de metais para poderem assistir a um jogo decisivo para que a Itália não falhe o terceiro Mundial consecutivo.
"Estamos satisfeitos por os bombardeamentos terem cessado, mas a nossa mensagem vai para além de Gaza: opomo-nos à política de ocupação e apartheid que afeta todos os palestinianos", declarou à AFP um membro do Comité Udine pela Palestina.
Esta associação é uma das cinco que convocaram a marcha, que contará com o apoio de mais de 340 coletivos ativistas de todo o país.
Um duelo chave para a Itália
Os organizadores exigem também que a FIFA exclua Israel das competições internacionais, "como já foi feito com a Rússia" após a invasão da Ucrânia em 2022.
O jogo desta noite é decisivo, dada a delicada situação da Itália para se qualificar diretamente para o Mundial. A Azzurra ocupa o segundo lugar no seu grupo, seis pontos atrás da Noruega e três à frente de Israel. No entanto, a seleção italiana disputou menos um jogo do que estes dois adversários. Apenas os vencedores dos grupos têm garantida a presença na competição.
