"Propomos realizar este centenário com 64 equipas em três continentes, simultaneamente, para que todos os países tenham a oportunidade de viver a experiência de um Campeonato do Mundo e para que ninguém neste planeta fique de fora desta festa", disse o executivo por ocasião do 80.º Congresso da Conmebol, na quinta-feira.
A ideia de Dominguez está circunscrita na moção para poder ser disputado um grupo do Mundial inteiramente na América do Sul.
O congresso, que decorreu por videoconferência, foi seguido pelo presidente da FIFA, Gianni Infantino, que destacou "o marco excecional" que será o Campeonato do Mundo para celebrar os 100 anos de futebol organizado.
"O facto de ser disputado em todo o lado é a nossa celebração", sublinhou Dominguez.
Crescimento "sem precedentes"
O presidente da Conmebol garantiu que o futebol sul-americano "está mais forte e unido do que nunca". "A era do poder nas mãos de grupos económicos e dirigentes de costas para o futebol ficou para trás", afirmou.
Com essa frase, Alejandro Domíngeuz fez alusão ao passado recente, com vários dirigentes importantes do futebol sul-americano acusados nos Estados Unidos por atos de corrupção no mega caso que o mundo passou a conhecer como "Fifa-Gate".
"Atingimos um crescimento sem precedentes", disse o dirigente da Confederação Sul-Americana de Futebol.
O crescimento ultrapassou os 400% desde que Dominguez assumiu o cargo em 2016, sendo "provavelmente o maior deste século a nível mundial".
A expansão da Conmebol "faz arregalar os olhos para onde quer que se olhe", observou orgulhoso, ao salientar que o público global e os patrocinadores estão a acompanhar o futebol sul-americano mais do que nunca.
Há "cada vez mais ecrãs a mostrar os nossos golos em todo o planeta".