A decisão foi amplamente antecipada durante semanas, especialmente depois de Tedesco não ter comparecido ao sorteio da qualificação para o Campeonato do Mundo de 2026, em dezembro. Tedesco foi formalmente notificado numa reunião da Federação Belga de Futebol na sexta-feira, segundo a imprensa local.
Tedesco, que tinha contrato até 2026, deixa o cargo depois de a Bélgica ter sido eliminada do Campeonato da Europa do ano passado nos oitavos de final e de ter terminado em terceiro lugar no seu grupo da Liga das Nações na segunda metade de 2024, com uma vitória em seis jogos.
A sua posição tornou-se insustentável depois de a Bélgica ter perdido com Israel na Hungria, em campo neutro, no seu último jogo da Liga das Nações, em novembro.
O mandato de Tedesco começou de forma brilhante, sem derrotas nos seus primeiros 13 jogos no comando, depois de ter substituído Roberto Martinez após o Campeonato do Mundo de 2022 no Catar. Mas, nessa altura, já tinha tido uma discussão com Thibaut Courtois, que levou o guarda-redes do Real Madrid a recusar-se a jogar pela seleção nacional enquanto o treinador alemão de origem italiana, de 39 anos, estivesse no comando da equipa belga.

Nos últimos 10 jogos de Tedesco no comando da equipa, a partir de junho, a Bélgica venceu apenas duas vezes, tendo ficado pelo caminho na primeira ronda a eliminar do Euro-2024 e com um fraco desempenho na Liga das Nações.
A imprensa belga tem especulado nos últimos dias sobre um possível sucessor, incluindo um regresso de Thierry Henry, que foi assistente de Martinez durante um período.