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O madrileno apareceu logo a seguir a Luis de la Fuente em solo otomano antes do último treino, o mesmo que serve ao selecionador para definir todos os detalhes da equipa titular. O vencedor da Bola de Ouro falou sobre diferentes temas e, como de costume, deixou algumas manchetes. Estas foram as suas declarações:
A quem daria a Bola de Ouro: "O PSG foi a equipa da temporada e é difícil não dar a um deles. Por simpatia, Lamine ou Pedri. Por méritos, Ousmane (Dembélé) ou Vitinha".
Análise à Turquia: "É uma grande equipa. Não se caracteriza por grandes individualidades. São difíceis de bater, são fortes e sólidos. Çalhanoğlu e Güler podem fazer a diferença, embora nós não nos foquemos nisso. É um adversário perigoso e teremos de dar a nossa melhor versão".

Voltar a jogar pela Espanha: "Estou muito feliz por voltar. Estou muito entusiasmado e com as energias recarregadas. Foi um ano longo em que pude descansar".
Estado físico: "Em termos de dor e desconforto, muito bem. Outra questão é o ritmo. Vou o mais rápido que posso. Estou nesse caminho".
Fantasmas: "Quando se tem uma lesão desta dimensão, o jogador quer virar a página. Eu já o fiz. Ainda tenho um desafio pela frente. Não seria bom frustrar-me e isso virá com o tempo. Tenho muita energia. Já passou mais ou menos um ano e o corpo já não dá sinais nem de dor nem de desconforto".
Quando entregou "as chaves" a Zubimendi
Bom nível de Martín Zubimendi: "Faz-me lembrar quando eu e Busquets estávamos juntos. É uma alegria que haja tanto nível. O que fizemos foi impressionante, embora não tenhamos conseguido vencer a Liga das Nações nos penáltis. Ele tem uma mentalidade que o pode levar a ser um dos melhores, se já não está lá. É um grande desafio para ele no Arsenal. Disse-lhe na altura que era o seu momento e que tinha de assumir as chaves da equipa. Transmiti-lhe que tinha personalidade suficiente".
Um ano de contrastes: "A lesão marca muito mais. A Bola de Ouro foi um reconhecimento individual e uma lufada de ar fresco naquele momento. Sei o que significa a nível mediático, mas de nada me serve para o futuro".

Lamine Yamal: "Espero que coloque ao serviço da equipa e do futebol todo o talento que tem. Não queremos que o perca, como noutros casos que já vimos. Estou convencido de que há pessoas que o aconselham bem lá fora. Vejo-o com um sorriso, que é o mais importante".
Uma extraordinária sequência de resultados: "Tínhamos a convicção quando o Luis (de la Fuente) chegou e só faltava esse pequeno passo. Conseguir tantas vitórias em sequência mostra que esta seleção quer muito mais, embora saibamos que todos os jogos são complicados e o de amanhã será uma final. Não queremos seguir o caminho de outra geração, mas sim o nosso próprio".
Possibilidades de Espanha e Turquia: "Está tudo em aberto, mas acho que quem sair vitorioso terá mais possibilidades. A equipa que se mostrar mais regular será a que vai passar".