Reveja aqui as principais incidências da partida

Campeão europeu da categoria, Portugal entrava na última jornada do Grupo B do Mundial sub-17, com a confiança de duas goleadas a Nova Caledónia (1-6) e Marrocos (6-0) e a certeza de estar já com o bilhete para os 16 avos de final. O duelo com o Japão, que vinha de um surpreendente nulo com a Nova Caledónia parecia uma formalidade para garantir o primeiro lugar do grupo.
Contudo, a estratégia do selecionador nipónico pareceu funcionar na perfeição. Depois de rodar toda a equipa na segunda jornada, o Japão apresentou-se na máxima força e conseguiu controlar na perfeição Portugal, anulando Rafael Quintas e com uma pressão que surtiu efeito.
Aos 35 minutos, Wada aproveitou um erro de Romário Cunha na saída de bola, entrou na área e inaugurou o marcador para os japoneses. Mateus Mide (39’) ainda empatou para Portugal logo de seguida, mas um fora de jogo posicional levou o árbitro a anular o golo. Ainda antes do intervalo, novo erro na saída, com Seguchi (45’) a bater novamente o guardião português.
A segunda parte começou com mais más notícias para Bino Maçães, com Mateus Mide a sair lesionado, aos 50 minutos e Portugal perdia uma das principais unidades do meio-campo. Uma centelha de esperança surgiu aos 72’, com Chonan a ter uma atitude irrefletida e agrediu Stevan Manuel nas barbas do quarto árbitro. Inicialmente viu amarelo, mas um desafio de Bino levou o juiz da partida ao VAR e o vermelho foi mostrado.
Com o Japão reduzido a 10, Portugal conseguiu reduzir por Zeega (79’) e relançar a partida, mas Muramatsu mostrou-se intransponível na baliza nipónica. E quando o guarda-redes falhou, estava uma muralha que impedia a bola de entrar na baliza.
Com este resultado, o Japão roubou o primeiro lugar do Grupo B a Portugal, com sete pontos, mais um que a equipa das quinas. Ambos seguem para os 16 avos de final, enquanto Marrocos, terceiro classificado após uma goleada de 16-0 à Nova Caledónia, fica aguardar para perceber se é um dos melhores oito terceiros.

