Tomasson esteve no centro da polémica na última semana, depois de o guarda-redes Robin Olsen ter decidido terminar a carreira internacional, pelo menos enquanto Tomasson estiver no comando.
Este não é o primeiro conflito em que Tomasson se vê envolvido, e o treinador foi questionado sobre o seu estilo de liderança, considerado por alguns controverso, na conferência de imprensa de segunda-feira, antes do jogo de qualificação para o Mundial frente à Suíça.
"Toda a gente quer ter uma opinião. Vivemos num país livre", disse Tomasson: "Uma coisa que posso dizer sobre mim como treinador é que sou muito aberto e transparente quanto ao que espero dos jogadores."
"Alguns jogadores ficam desiludidos quando não jogam. Mas há algo que é certo. Eu digo sempre o que espero deles. Se um jogador consegue, quer e trabalha para isso, então tem a oportunidade de jogar. Não olho para os nomes. Olho para o desempenho. Muitos treinadores escolhem jogadores pelo nome. Eu não sou assim. Aqueles que estão desiludidos ou ressentidos deviam olhar-se ao espelho, e provavelmente vão encontrar aí uma boa resposta", afirmou, segundo o Expressen.
Tomasson foi ainda questionado se falou com Robin Olsen depois de o conflito se tornar público.
"Não. Existem muitas opiniões sobre isto, e não tenho mais nada a acrescentar. Neste momento, não vejo razão para falar com ele."
A Suécia vai defrontar a Suíça em Estocolmo na noite de segunda-feira.
