Thomas Tuchel, selecionador de Inglaterra, falou em conferência de imprensa na qual divulgou a convocatória para enfrentar o País de Gales, num jogo de preparação, e a Letónia em jogo de qualificação para o Mundial na próxima semana.
Tuchel fez duas alterações ao plantel de Inglaterra: o avançado do Arsenal Bukayo Saka entrou para o lugar do lesionado Noni Madueke, o defesa do Bayer Leverkusen Jarrel Quansah substituiu o lesionado Tino Livramento e Jude Bellingham, Phil Foden e Jack Grealish ficam de fora.
O selecionador inglês começou por afirmar que "Bellingham merece sempre estar na convocatória", mas "ainda não recuperou totalmente o seu ritmo no Real Madrid".
Acrescentou ainda que teve uma conversa telefónica com Bellingham, que "queria ser convocado". Confirmou depois que não existe qualquer problema entre ambos, nem com os outros jogadores que ficaram de fora.
De seguida, abordou os casos de Foden e Grealish, após a imprensa questionar se havia algum problema com os dois jogadores, que têm estado em excelente forma nos seus clubes nas últimas semanas.
"Não. Também não há qualquer problema com Phil Foden ou Jack Grealish. Foden voltou a ser decisivo e a influenciar jogos pelo Manchester City. Grealish está muito perto de regressar à sua melhor versão. Não existe qualquer problema pessoal", garantiu.
Inglaterra tem de aprender a jogar sem Bellingham
A imprensa continuou a insistir na ausência de Bellingham, e Tuchel explicou que a sua equipa tem de aprender a jogar sem ele, já que pode falhar o torneio do Mundial do próximo ano.
"Se acredito que somos mais fortes com o Jude? Sim. Se é um dos melhores médios do mundo? Sim. Mas o que fazemos se um jogador como o Jude se lesionar antes do Mundial? Não viajamos? Isto é um desporto coletivo. Temos de encontrar soluções quando os jogadores se lesionam, como agora aconteceu com Cole Palmer. Encontrámos soluções no último estágio. Isto tem mais a ver com o último estágio e com o que começámos a construir do que com a dependência de jogadores individuais. Nunca pode ser solução depender de um só jogador", vincou.
Por fim, falou sobre manter a aposta no defesa do Arsenal Miles Lewis-Skelly e elogiou o jovem, que considera estar a evoluir rapidamente.
"É preciso mostrar rendimento de forma consistente no clube. No último estágio, recebeu o reconhecimento de que temos de cuidar dele porque acelerámos a sua carreira. Mantemos essa postura. Fez parte de um estágio muito bem-sucedido, por isso recebeu a recompensa, mas não integrou a ficha de jogo contra a Sérvia. Ainda assim, o seu comportamento foi exemplar. O seu treino, atitude e apoio aos colegas em campo estiveram ao mais alto nível", explicou.