“Sabemos que vai ser um jogo difícil, num contexto diferente do que temos encarado. Os Países Baixos têm uma equipa muito parecida à nossa, gostam de ter bola e de explorar espaços livres. Estamos focados naquilo que poderemos fazer e o mais importante é dar consistência a tudo o que tem sido feito”, salientou o médio, em conferência de imprensa.
Portugal, vencedor do Grupo C, e Países Baixos, segundos da poule D e campeões em 2006 e 2007, jogam no sábado, pelas 18:00 locais (17:00 em Lisboa), no Estádio pod Dubnom, em Zilina, na Eslováquia, na abertura da fase a eliminar do Europeu de sub-21.
“Apesar dos resultados menos positivos, os Países Baixos criaram algumas situações de golo nos jogos em que não ganharam e têm futebolistas que já alinham a um nível muito elevado. Sabemos que qualquer erro poderá condicionar esta partida, mas basta-nos ser sérios, fazer o que temos vindo a fazer e mostrar consistência”, disse Mateus Fernandes.
A equipa das ‘quinas’ tenta repetir as presenças de 1994, 2004, 2015 e 2021 nas ‘meias’, podendo encontrar na próxima ronda a Espanha, uma das recordistas de troféus, com os mesmos cinco da Itália, ou a Inglaterra, atual campeã, que jogam no sábado, em Trnava.
“No último jogo (goleada por 4-0 sobre a Geórgia, na terceira e última jornada da fase de grupos), levámos uma pequena ‘dura’ ao intervalo, apesar de estarmos a atuar contra 10. Há detalhes que os espetadores não conseguem perceber de imediato, mas que acabam sempre por fazer a diferença. A verdade é que existe sempre algo a melhorar”, observou.
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Mateus Fernandes, de 20 anos, sente que essa atenção aos pormenores contribuiu para que Portugal tivesse encerrado a primeira fase com nove golos concretizados - é um dos ataques mais eficazes, a par da Alemanha -, e nenhum sofrido, rumo aos seus melhores números de sempre nesse patamar, introduzido a partir de 2000 em Europeus de sub-21.
“Temos vindo a fazer esse trabalho desde a qualificação, com 11 jogadores a correr para trás e para a frente. O coletivo vence jogos, pelo que importa dar consistência a isso. Os jogadores que têm saído do banco de suplentes estão a ser determinantes. Sentimo-nos muito confiantes. O adversário tem qualidade, mas tentamos focar no que controlamos”, reiterou o médio do Southampton, despromovido em 2024/25 ao segundo escalão inglês.
A 25.ª edição do Europeu de sub-21 termina em 28 de junho, com o encontro decisivo no Estádio Tehelné pole, em Bratislava, sendo que Portugal já foi finalista vencido em 1994, 2015 e 2021 e está à procura de um inédito título na 10.ª participação, e terceira seguida.