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Europeu Feminino: Alexia Putellas quer Espanha na "melhor versão" para chegar à final

Alexia Putellas, estrela da seleção espanhola
Alexia Putellas, estrela da seleção espanhola RFEF

Alexia Putellas é um dos melhores trunfos que a Espanha tem para superar a Alemanha e alcançar a final do Europeu feminino na Suíça. A jogadora falou sobre esse jogo na conferência de imprensa.

Acompanhe aqui as incidências do encontro

Marcar uma geração em Espanha: "Vamos tentar chegar à nossa primeira final (europeia), o que já seria um sucesso, passo a passo".

Alemanha e desforra dos Jogos Olímpicos: "Cada uma tenta encontrar uma forma de contar a história. Vejo isso como uma oportunidade mais do que desforra. Os Jogos Olímpicos são diferentes, qualquer pessoa que tenha tido a oportunidade de os disputar e um Euro ou Mundial vai concordar que é um contexto diferente. Não tem nada a ver, mas é uma adversária contra a qual perdemos e vamos ver se conseguimos ganhar".

O a Espanha precisa de fazer para chegar à final: "O que temos vindo a fazer, até aperfeiçoando. Restam quatro seleções e quanto mais te aproximares da excelência, melhor, mas isso também não garante a passagem, é o que tem o futebol. Confiamos plenamente que, se nos aproximarmos da nossa melhor versão e minimizarmos os erros, podemos avançar à final".

Penáltis: "Quem bate é decidido pela equipa técnica, que pede para ganhar. Os penáltis estão a ser o tema do Europeu pelo que está a acontecer em todos os jogos. São coisas que estamos a treinar, mas será a equipa técnica a decidir".

Maior atenção no feminino: "Era o que sempre procurámos, aumentar o acompanhamento. E isso conseguimos todas juntas, levando-nos ao limite todos os dias para podermos melhorar. Basta ver que o nível deste Europeu comparado com o de anos anteriores está a subir. Por isso, estou muito feliz por haver mais acompanhamento".

Jogar com Patri Guijarro: "É um luxo jogar com ela, a melhor pivô do mundo na minha opinião. Ela é uma facilitadora em tudo, na pressão, na saída de bola, faz tudo com critério e qualidade. Parece que, por ser uma posição de muito trabalho, não se vê de fora e é a antítese de ter qualidade. Mas, pelo contrário, Patri tem as duas coisas. É muito fácil jogar com a Patri".

Marcação individual no jogo contra a Suíça: "Não é o jogo de sonho para nenhuma jogadora, e às vezes dá vontade de dizer para irem marcar outra. Mas tento que as outras jogadoras aproveitem os espaços que se geram, felizmente temos muitos recursos e somos uma equipa muito equilibrada".

Defrontar Berger: "Jogar contra as melhores é um prazer, leva-nos ao limite e enconta-nos, e ela é uma dessas jogadoras, uma das melhores guarda-redes do mundo, com muita experiência e que nos vai levar a dar o melhor de nós mesmas".

Alemanha quer a posse de bola: "Veremos, a ver que jogo propõem, estamos preparadas para tudo. Não vou revelar nada, mas queremos ter o controlo da partida e isso passa por ter a bola a maior parte do tempo. Vai ser uma disputa bonita e, se não a tiverem, serão perigosas nas transições porque são muito rápidas".

Pressão: "Isso da pressão, não sei quem a tem. As duas equipas querem ganhar, elas têm uma história com oito Europeus, e nós, é a segunda vez que estamos numa meia-final, a primeira desde 1997. No final, somos 11 contra 11 e vamos tentar ganhar".