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Montse Tomé: "Sabíamos que Berger desprotegia o primeiro poste"

Montse Tomé, selecionadora de Espanha
Montse Tomé, selecionadora de EspanhaFABRICE COFFRINI / AFP

A selecionadora de Espanha, Montse Tomé, mostrou-se muito satisfeita no final do jogo, depois de conseguir qualificar a Espanha pela primeira vez na sua história para a final do Campeonato da Europa.

Recorde as incidências da partida

Montse Tomé reconheceu que o jogo foi extenuante.

"Um jogo duríssimo e muito disputado na primeira parte. Essa é a sua essência. O que queríamos era que, nessas saídas, fôssemos Espanha, que fôssemos uma equipa intensa. Fomos inteligentes a movimentar a bola. Tínhamos de levar muito a bola às extremas e jogar em profundidade. Era a única maneira. E vejam, só no final do prolongamento conseguimos marcar", explicou.

A asturiana revelou, em declarações à TVE, que o golo tinha sido ensaiado, que nada foi deixado à improvisação.

"Com o Carlos, o treinador de guarda-redes, vimos essas situações na área: que quando havia um cruzamento ou um remate, ela dava um passo para o lado direito e desprotegía o poste curto. É a primeira vez que vencemos a Alemanha e estamos na final. Muito contente. Agora é preciso desfrutar deste esforço e de toda a tensão, e continuar a acompanhar estas jogadoras", afirmou.

Salma e Martín-Prieto

Montse Tomé também explicou o que procurava ao lançar Salma Paralluelo e Cristina Martín-Prieto na equipa de Espanha.

Procurávamos ter mais profundidade. Sabíamos que nos iam deixar mais espaços. Com Mariona e Pina era difícil desequilibrar, pela força delas, mas pelo menos servia para atrair jogadoras e gerar opções por dentro. Com Salma procurámos ameaçar o corredor central. Com Martín, com a sua perna natural, podíamos ter situações de chegada e finalização", explicou.

Por fim, falou sobre as interrupções de Berger: "Antes do início do campeonato, as árbitras vieram falar connosco. Queríamos ver se era possível fazer uma análise disso e evitar tantas interrupções. Seria interessante avaliar”.