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Peyraud-Magnin denuncia "ódio" na Internet após a eliminação de França no Europeu Feminino

Pauline Peyraud-Magnin, guarda-redes francesa
Pauline Peyraud-Magnin, guarda-redes francesaPhoto par SEBASTIEN BOZON / AFP

A guarda-redes da seleção francesa, Pauline Peyraud-Magnin, condenou esta terça-feira o "ódio" manifestado nas redes sociais após a eliminação das Bleues nos quartos de final do Europeu, no passado sábado, frente à Alemanha, nas grandes penalidades.

"A deceção é imensa, para nós, para as nossas famílias e para vocês, os adeptos que nos apoiaram. Mas há uma coisa que é ainda mais difícil de aceitar do que a derrota: o ódio", disse ela na sua conta do Instagram. "Desde ontem, as redes tornaram-se um lugar de violência, racismo e insultos... E isso é inaceitável", continuou.

Na sua opinião, "podemos estar frustrados, podemos estar tristes, podemos até estar zangados. Mas o ódio nunca, nunca deve ter lugar neste desporto". Desde a eliminação da sua equipa no sábado à noite, a lateral esquerda Selma Bacha tem sido alvo de insultos nas redes sociais. Foi criticada por não ter participado no desempate por penáltis e por ter dito, logo após o jogo, que a qualificação da Alemanha era "imerecida".

"Não tenho uma resposta para a maldade. Prefiro ter em mente as mensagens de respeito e apoio. Porque não se passa por este tipo de momento com ódio, mas com o coração. Não é uma questão de voltar mais forte. É uma questão de voltar mais justa", declarou no domingo, bloqueando a possibilidade de deixar um comentário na sua publicação.