Naquele Mundial, Amaral formou a dupla de centrais da Seleção ao lado de Oscar. No duelo com a Espanha, o defesa salvou a canarinha ao tirar a bola por duas vezes em cima da linha de golo e segurou o nulo.
Apesar de ter terminado a disputa invicto, o Brasil não chegou à final, visto que o torneio tinha outro formato e a equipa ficou-se pelas meias-finais.
Na disputa do terceiro lugar, o Brasil venceu a Itália por 2-1, numa reviravolta com um golaço de Nelinho.
A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) prestou a homenagem a Amaral, destacando os feitos do ex-atleta e sua importância para o futebol brasileiro.
"O Amaral foi um grande defesa, que se notabilizava pela técnica. Minha maior lembrança dele é vestindo a camisola da Seleção no Mundial de 1978. Ele formou uma bela dupla com o Oscar. Meus sentimentos aos familiares, amigos e fãs do Amaral", declarou Ednaldo Rodrigues, presidente da CBF.
No geral, Amaral vestiu a camisola da Seleção em 56 jogos, com 39 vitórias, 13 empates e quatro derrotas. Conquistou os títulos da Taça Atlântico, Copa Rocca, Copa Rio Branco, Taça Oswaldo Cruz e Torneio Bicentenário.
Amaral iniciou a trajetória no futebol defendendo as cores do Guarani. Na sua cidade natal, a estreia no profissional aconteceu aos 15 anos.
Após grandes atuações pelo Bugre, foi contratado pelo Corinthians, de onde rumou para a Seleção Brasileira. Em 1979, pelo Corinthians, foi campeão paulista. Os outros clubes da carreira de Amaral foram Santos, América, Leones Negros, ambos do México, Blumenau e Caldense.