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TAS confirma castigos a jogadores uruguaios quase um ano após rixa na Copa América

Darwin Núñez e outros jogadores da seleção uruguaia durante a briga
Darwin Núñez e outros jogadores da seleção uruguaia durante a brigaNick Tre. Smith/Icon Sportswire / Newscom / Profimedia
Quase um ano após a vergonhosa rixa das meias-finais da Copa América, as sanções contra vários internacionais uruguaios, incluindo Darwin Nuñez, do Liverpool, Ronald Araújo, do Barcelona, e José María Giménez, do Atlético, são definitivas.

O Tribunal Internacional de Arbitragem do Desporto (TAS) rejeitou o recurso dos cinco profissionais e da Associação Uruguaia de Futebol (AUF). As sanções impostas pela Confederação Sul-Americana de Futebol (CONMEBOL) tinham sido inicialmente suspensas devido ao processo.

O ex-Benfica Darwin Núñez foi o mais castigado e vai falhar cinco jogos internacionais. Rodrigo Bentancur (Tottenham Hotspur) foi suspenso por quatro jogos, enquanto Mathias Olivera (Nápoles), Ronald Araújo (Barcelona) e José María Giménez (Atlético de Madrid) terão de falhar três jogos.

As multas são igualmente mantidas.

"A nossa família estava em perigo"

Em 10 de junho de 2024, após a meia-final entre o Uruguai e a Colômbia, em Charlotte (EUA), houve uma rixa. As imagens televisivas mostraram Darwin e vários companheiros de equipa uruguaios a subir às bancadas após a derrota por 1-0 e a envolverem-se numa luta, segundo eles, para proteger as suas próprias família.

Os jogadores alegaram "legítima defesa" como motivo da rixa no TAS. "A nossa família estava em perigo e não havia polícia por perto", disse na altura o capitão Giménez. No entanto, este argumento não foi aceite pelo mais alto tribunal desportivo.