Eredivisie: Trivela de Gonçalo Borges evita derrota do Feyenoord com o Twente (1-1)

Luciano Valente, do Feyenoord, desolado durante o jogo frente ao Twente
Luciano Valente, do Feyenoord, desolado durante o jogo frente ao TwenteRené Nijhuis / Alamy / Profimedia

Pela nona vez em 12 jogos, o Feyenoord não conseguiu vencer, com o Twente a sair de Roterdão com um ponto, após um empate 1-1, com Gonçalo Borges a apontar o golo da equipa da casa.

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O Feyenoord procurava regressar às vitórias após três derrotas consecutivas frente ao FCSB, Ajax e Heerenveen. Com a pressão sobre o treinador Robin van Persie a aumentar, só um triunfo caseiro diante do FC Twente poderia melhorar o ambiente em redor do clube.

A equipa de Van Persie não teve o início desejado, com o FC Twente a impor-se claramente ao Feyenoord. Os visitantes dominaram ofensivamente e adiantaram-se no marcador ainda dentro dos primeiros 20 minutos, por intermédio de Mats Rots, que bateu Timon Wellenreuther com um remate colocado ao poste mais distante.

Sam Lammers teve uma oportunidade de ouro para aumentar a vantagem do Twente mesmo antes do intervalo, mas viu Wellenreuther negar-lhe o golo com uma defesa notável, impedindo-o de marcar com a baliza deserta.

A primeira parte avassaladora do Twente resultou em 14 remates à baliza de Wellenreuther – um registo recorde para o Feyenoord num jogo em casa da Eredivisie desde, pelo menos, a época 2010/11.

O Feyenoord manteve-se discreto nos primeiros vinte minutos após o intervalo, mas conseguiu empatar aos 74 minutos, por intermédio do ex-extremo do FC Porto, Gonçalo Borges, que colocou a bola de forma sublime, de trivela, no canto mais distante da baliza de Lars Unnerstall.

Qualquer esperança de Van Persie em conquistar a vitória esfumou-se praticamente quando Luciano Valente foi expulso ao ver o segundo cartão amarelo da tarde, apenas um minuto depois de Borges ter restabelecido a igualdade para os anfitriões.

A partir daí, o Twente assumiu o controlo até ao apito final, com a equipa de John van den Brom a ameaçar o golo da vitória em várias ocasiões, através de Ricky van Wolfswinkel, Robin Propper e Daan Rots. Nenhum deles conseguiu marcar, com o Twente a segurar o empate 1-1 frente ao Feyenoord.

A quebra de rendimento do Feyenoord permitiu ao PSV consolidar uma vantagem confortável de 11 pontos no topo da Eredivisie. Com Robin van Persie sob ainda mais pressão, o Feyenoord tentará reorganizar-se antes do regresso da Eredivisie, em 2026.

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